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Pensar a Cidade

- Publicada em 04 de Novembro de 2020 às 13:40

Liminar suspende corte de Guapuruvu em Porto Alegre

Despacho sobre Guapuruvu cita que "os galhos que eventualmente ofereciam risco já foram podados"

Despacho sobre Guapuruvu cita que "os galhos que eventualmente ofereciam risco já foram podados"


JOYCE ROCHA/JC
Liminar concedida na manhã desta quarta-feira, dia 4 de novembro, suspende "a autorização para remoção ou nova intervenção" no Guapuruvu, árvore nativa com mais de 25 metros de altura localizada na Rua 24 de Outubro, em Porto Alegre. A liminar foi concedida pela juíza Lourdes Helena Pacheco da Silva. No despacho, a juíza sustenta que "os galhos que eventualmente ofereciam risco já foram podados".
Liminar concedida na manhã desta quarta-feira, dia 4 de novembro, suspende "a autorização para remoção ou nova intervenção" no Guapuruvu, árvore nativa com mais de 25 metros de altura localizada na Rua 24 de Outubro, em Porto Alegre. A liminar foi concedida pela juíza Lourdes Helena Pacheco da Silva. No despacho, a juíza sustenta que "os galhos que eventualmente ofereciam risco já foram podados".
Em 2019, um galho da árvore caiu e atingiu um carro que passava pela via. Por estar em terreno particular, um laudo privado orientou para o corte do Guapuruvu, com autorização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Smams). O corte, iniciado no fim de outubro, foi suspenso após mobilização de moradores que questionaram o ato.
Na tarde de terça-feira, em resposta a ofício protocolado pela Assembleia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente (APEDEMA-RS), o titular da Smams, Germano Bremm, comunica que mantém autorização para a remoção da árvore. Ancorado em comunicado do Ministério Público, justifica que a permanência do Guapuruvu "implica em riscos de acidentes pela queda de galhos em local de grande circulação de pessoas e veículos” e orienta para “a remoção do restante da árvore, com a maior brevidade possível".
Diante da iminência do corte, o pedido de liminar foi protocolado no mesmo dia. Entidades criticam a justificativa, já que todos os galhos da árvore foram removidos na tentativa de corte em outubro. Biólogos ligados a movimentos ambientalistas alegam que o vegetal está saudável e não representa mais risco. Ainda, recomendam acompanhamento que indicará se épossível a regeneração da árvore.
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