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Pensar a Cidade

- Publicada em 28 de Agosto de 2020 às 15:22

Pesquisadoras lançam Minimanual para cobertura jornalística de mudanças climáticas

Objetivo é evidenciar a urgência e necessidade de discutir a cobertura da crise climática

Objetivo é evidenciar a urgência e necessidade de discutir a cobertura da crise climática


GRUPO DE PESQUISA JORNALISMO E MEIO AMBIENTE/DIVULGAÇÃO
Na segunda-feira, dia 31 de agosto, será lançado o “Minimanual para cobertura jornalística de mudanças climáticas”, organizado pelas pesquisadoras Márcia Franz Amaral, Eloisa Beling Loose e Ilza Maria Tourinho Girardi.
Na segunda-feira, dia 31 de agosto, será lançado o “Minimanual para cobertura jornalística de mudanças climáticas”, organizado pelas pesquisadoras Márcia Franz Amaral, Eloisa Beling Loose e Ilza Maria Tourinho Girardi.
O lançamento virtual, será realizado às 18 horas na página do Facebook do Observatório do Clima (OC) e terá mediação do coordenador de Comunicação do Observatório do Clima, Claudio ngelo; da jornalista e autora do livro Diário do Clima, Sônia Bridi; e da Secretária Executiva do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, Andrea Santos.
O objetivo do minimanual é evidenciar a urgência e necessidade de discutir a cobertura da crise climática. Destinado a jornalistas, acadêmicos e estudantes, o guia reúne uma série de recomendações e dicas para contribuir com a disseminação e qualificação da pauta ambiental no Brasil.
O minimanual está disponível para download em https://jornalismoemeioambiente.com/minimanual/.
Compromisso do jornalismo com a pauta ambiental
Para a professora Márcia, entre os desafios da cobertura sobre mudanças climáticas está o de aproximar o tema das pessoas, mostrando, por exemplo suas relações com alguns desastres que o Brasil vivencia periodicamente. Além disso, temas muito importantes no país como o desmatamento e as desigualdades sociais também integram o debate.
“Os jornalistas precisam de apoio para fazer um jornalismo crítico tanto em iniciativas mais especializadas, quanto em produtos noticiosos que visam à popularização dos termos técnicos sobre as mudanças climáticas e o manual tem esta intenção”, explica.
A professora Eloisa, especialista na área de Comunicação e Clima, afirma que a cobertura sobre o tema ainda é restrita no país, sendo focada sobretudo em consequências, e não nas soluções ou respostas à emergência climática.
“É preciso descentralizar o debate climático, que é urgente, e apontar suas interfaces com saúde, economia e estilo de vida, por exemplo. O jornalismo desempenha um papel relevante para agendar o debate público e até influenciar na governança ambiental”, pontua.
Já para a professora e líder do Grupo de Pesquisa Jornalismo Ambiental, Ilza Girardi, a publicação do minimanual surge num momento crucial em que a humanidade precisa repensar seus rumos para o enfrentamento das mudanças climáticas, que é um processo que está em curso graças às políticas desenvolvimentistas adotadas pelos países, em especial os mais ricos. Nesse contexto, o papel do jornalismo é fundamental para informar corretamente e alimentar a sociedade com informações que vão subsidiar as ações de luta por políticas pensadas a partir da natureza.
Sobre o Minimanual:
Resultado de uma parceria entre o Grupo de Pesquisa Estudos de Jornalismo (UFSM) e o Grupo de Investigación Mediación Dialéctica de la Comunicación Social da Universidad Complutense de Madrid (MDCS, Espanha), a publicação é uma versão ampliada e em português do decálogo “Los Medios de Comunicación y el Cambio Climático" publicado na Espanha pelo MDCS e Ecodes (Fundación Ecologia y Desarrollo).
Subscrito por cerca de 100 meios de comunicação espanhóis que se comprometeram a cumprir os pontos do documento (entre eles El Pais, La Vanguardia, RTVE, Cadena SER e eltiempo.es), o decálogo acaba de ser editado no Brasil por uma iniciativa da pesquisadora Márcia Franz Amaral, que em missão pelo CAPES Print (Projeto Institucional de Internacionalização) apresentou a proposta na reunião do Observatorio de la Comunicación del Cambio Climático na Universidade Complutense de Madrid.
A versão brasileira foi editada em parceria com o Grupo de Pesquisa Jornalismo Ambiental (UFRGS) e, além das recomendações inspiradas no documento espanhol, traz verbetes técnicos ligados ao tema. Também participaram da produção de conteúdo e da edição do minimanual alunos de mestrado e doutorado dos dois grupos de pesquisa.
O projeto gráfico e editoração do e-book foram executados pela acadêmica de Desenho Industrial Tayane Senna, e as ilustrações pela também acadêmica de Desenho Industrial, Polyana Santoro, do Laboratório de Experimentação em Jornalismo da UFSM (LEX), coordenado pela professora Laura Storch e pelo jornalista Lucas Missau. A obra é uma publicação da Editora Facos.
Agenda
O quê: lançamento do “Minimanual para cobertura jornalística de mudanças climáticas”
Quando: 31/08, segunda-feira
Horário: 18 horas
Local: página do Facebook do Observatório do Clima (OC) https://www.facebook.com/ObservatorioClima
Mediação: Claudio ngelo, coordenador de Comunicação do OC
Convidadas: Sônia Bridi, jornalista e autora do livro Diário do Clima; Andrea Santos, Secretária Executiva do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas
Apresentação do manual: Eloisa Beling Loose, uma das organizadoras da publicação, pesquisadora na área de Comunicação e Clima (UFRGS)
Com informações do Grupo de Pesquisa Jornalismo e Meio Ambiente (CNPQ/Ufrgs)
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