Aeroporto de Passo Fundo

Finalmente o Rio Grande do Sul terá um novo grande aeroporto ("Com obras de ampliação, aeroporto de Passo Fundo será o segundo maior do RS", Jornal do Comércio, página 5, edição de 29/07/2021). Não se entende como um Estado como o nosso, com uma produção agropecuária muito grande e sendo exportada em boa parte, fique sempre na dependência do Aeroporto Salgado Filho, aqui em Porto Alegre, onde também só agora a pista foi ampliada em cerca de 900 metros, permitindo, depois de décadas de projetos e anúncios de obras, ser operado por grandes cargueiros daqui para os Estados Unidos e a Europa. Vamos ampliar as pistas de outros aeroportos no Estado, em favor da nossa economia. (Pedro Lages)

Só a camisa não ganha mais partida de futebol. A nossa seleção feminina, franca favorita, perdeu para o Canadá nos pênaltis nas Olimpíadas. A seleção masculina andou penando. Os atletas de muitos países jogam nos EUA, na Europa e até na Ásia, quando antes ficavam em seus países onde o futebol não tinha muitos adeptos. Agora não, o nivelamento por cima é grande. Ou o Brasil melhora ou não ganhará a próxima Copa do Mundo. (Antenor Lemos Lettiere, Porto Alegre)

O prefeito Sebastião Melo está agindo bem em diversas frentes, nestes seus primeiros sete meses na prefeitura. Mas, na reforma da Previdência dos municipários, ele exagerou, ao baixar a pensão para 60% do que o servidor efetivo ganhava quando vivo. Como a média dos vencimentos - sem reajuste há quatro anos - está em torno de R$ 6 mil, a - geralmente mulheres - pensionista ou o pensionista receberá em torno de R$ 3,6 mil. Com alimentação, condomínio, plano de saúde e, nos dias atuais, geralmente ajudando filhos ou netos desempregados ou estudando, como é notório, não terá condições mais de dar apoio, tendo que gastar tudo com ela ou ele mesmo. Baixar a pensão para 70% do vencimento na ativa seria bem mais justo e ajudaria milhares de servidores inativos da prefeitura de Porto Alegre. Neste ponto é que o Sindicato dos Municipários (Simpa) deveria bater. (Gilberto de Alencastro, Porto Alegre)

O Supremo Tribunal Federal e o presidente Jair Bolsonaro continuam não se entendendo. Começou - e ainda continua - com a história do Supremo Tribunal Federal (STF) dizer que prefeitos e governadores poderiam tomar medidas no combate à Covid-19, lá em 2020. Foi o que bastou para o presidente - erradamente - dizer que então a responsabilidade não era dele. Um exagero, pois o problema era de todos no combate ao coronavírus. Para mim, faltou aos ministros do STF dizer que também era responsabilidade de governadores e prefeitos. Como escreveram, ficou parecendo que era só problema estadual e municipal. (Maria Cleusa de Caldas)