Biblioteca Pública

Sou de uma geração de estudantes que buscavam na Biblioteca Pública (Reportagem Cultural, caderno Viver, Jornal do Comércio, edição de 09/07/2021), ali quase na Praça da Matriz, os livros para fazer pesquisas com vistas a trabalhos dados nas salas de aula pelos professores de diferentes matérias. Bons tempos que não voltam mais, graças aos avanços da tecnologia e ao Google, principalmente. Mas ficou uma saudade desse tempo ainda quase, eu penso, meio romântico para quem, como eu, era estudante no Nossa Senhora das Dores, no Julinho, no Sévigné, na época só de gurias, no Anchieta e no Paula Soares, todos ali bem pertinho naqueles anos de 1950 a 1960. (Miguel Messias de Azambuja, Porto Alegre)

Que Porto Alegre está com um sistema de transporte coletivo muito fraco não é de hoje que todos sabem. Poucos horários e também poucos ônibus para atender à demanda dos milhares de usuários diários que vão e vêm para seus locais de trabalho, geralmente. E quem trabalha aqui e mora nas cidades vizinhas, principalmente em Guaíba, sofre com os poucos horários e as viagens espaçadas. (Andréa R. de Martins)

A vacinação avança em Porto Alegre e as mulheres jovens já estão nos postos de saúde. Temos que continuar sendo a Capital que mais imuniza as pessoas, como tem ocorrido até agora. (Getúlio M. Hocevar Ribeiro)

É bom o trabalho da Guarda Municipal de Porto Alegre, em apoio à Brigada Militar e à Polícia Civil. Sou do tempo em que a Capital tinha a Guarda Civil, organização fardada da Polícia Civil, criada em 1930 e que existiu até 1967, com ótimos serviços. Tinha um efetivo principal, ostensivo, com as radiopatrulha circulando, além de um efetivo menor, os Guardas de Trânsito, que operavam as sinaleiras da cidade, além de um grupamento chamado de Guarda de Choque, com bonés vermelhos, para atuar quando de tumultos. O prédio do quartel-general da Guarda Civil era na Riachuelo, esquina com a Gal. Canabarro, que é histórico e ainda está ali, à espera de recuperação por entidade dos arquitetos e urbanistas, se não estou enganada. (Maria de Lourdes da Rosa Montagna, Porto Alegre)

A seleção brasileira sempre foi, até a Copa do Mundo realizada aqui em 2014 e a derrota e vexame dos 7 x 1 contra a Alemanha, um bálsamo para agruras que os brasileiros vivem há décadas. Mas parece que nos últimos anos tudo isso voltou à estaca zero. A derrota para a Argentina no último e decisivo jogo da Copa América esfriou os ânimos já bem mornos dos brasileiros, por conta da pandemia que entristece todo o País. (Anacláudia Sartori)