Auxílio prorrogado

Com muitas críticas por desdenhar, desde o início, da pandemia do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro parece que agora quer se redimir dos erros. Por isso, vai ampliar o auxílio emergencial em agosto e setembro (Jornal do Comércio, 09/06/20221). Faz bem, porque tem muita gente até passando fome. Os valores são baixos, de R$ 150 a R$ 375, mas vão matar a fome de muita gente, atingindo 39,1 milhões de brasileiros. (Marcos Fontes de Almeida, Porto Alegre)

"Edital para obras do Quadrilátero Central prevê investimento de R$ 12,7 milhões" (coluna Pensar a cidade, Jornal do Comércio, 09/06/2021). Excelente notícia! O Centro de Porto Alegre tem que estar bonito, pois é o cartão de visitas da cidade! (Eduardo Martin)

Trabalho há mais de 45 anos no Edifício Santa Cruz e acompanhei dezenas de intervenções da prefeitura para remendar o piso da Rua da Praia, entre General Câmara e Borges de Medeiros. Existe um fluxo diário de veículos pesados, especialmente carros de transporte de valores, sobre essa calçada. Seria necessário que fosse preparado um leito especial para esses veículos, inclusive carros de bombeiro e ambulâncias, criando calçadas apenas para pedestres. Nas últimas semanas, os buracos estão sendo preenchidos com uma mistura de argamassa que já está esfarelando. (João Figueiredo Ferreira, Porto Alegre)

A privatização da Eletrobras, muito saudada na expectativa de que a concorrência diminuiria os "apagões" e o preço da energia - um dos mais elevados do mundo - poderá ter um efeito contrário, se o projeto de lei que tramita velozmente no Congresso for aprovado com algumas das emendas que grupos interessados em altos lucros estão conseguindo levar adiante. Na imprensa, li que tais intromissões, bem como suas graves consequências para os consumidores, as indústrias, as demais empresas consumidoras de muita energia e o País, ao dificultarem o avanço dos parques eólicos, fotovoltaicos, etc. e que seja reduzida a poluição. (Adelino Soares, advogado)

É difícil a gente prever na hora as consequências de determinados acontecimentos, pois ainda não temos a capacidade de prevermos o nosso próprio futuro. Os documentários, por exemplo, são em alguns casos registros históricos de determinadas épocas e são por essas obras que encontramos sinais do que viria a se tornar o nosso presente. "Alvorada" (2021) é um de tos registros cinematográficos sobre o cenário político brasileiro de 2016, mas que agora revisto concluímos que as sementes que foram plantadas dali em diante dariam péssimos frutos para o nosso futuro. (Marcelo Castro Moraes, crítico de cinema)