Que o Rio Grande do Sul precisa de uma reforma nos seus tributos, disso, eu penso, ninguém tem dúvidas há muitos anos. O problema é que quando o governador Eduardo Leite (PSDB) fez a proposta, em vez de debatê-la e apresentar sugestões para melhorá-la, só seu viu, até agora, críticas de todos os lados. E se for assim, sem uma reforma, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS)
deverá continuar o mesmo no ano que vem (
Jornal do Comércio, edição de 27/08/2020). Continuaremos com a política do contra, sem nada resolver em prol do progresso do Estado.
(Fernando Mendes Müller, Caxias do Sul/RS)
Artigo
Excelente o artigo
Reforma das reformas, página 4, edição de 31/08/2020 do Jornal do Comércio, de autoria de um dos ícones empresarias, Paulo Vellinho. Vai no rim da questão, escancara de forma direta uma das grandes causas do câncer que tem consumido o Estado brasileiro pela "minoria de castas privilegiadas" e reformas de faz de conta. Parabéns pela lucidez e objetividade doutor Paulo.
(Walter Pereira Merino, empresário)
Reforma administrativa
Em parte, somos culpados, porque não exigimos da União, nem dos demais entes federados (estados e municípios). A reforma administrativa haveria de anteceder à tributária, agora tão propalada. Trata-se de procedimento imperativo para afirmar o tamanho do ente público, daí resultando a previsão do custo operacional, para cumprimento do que lhe cabe. Fixemo-nos, embora valha para todos, na órbita federal. A reforma administrativa traria extinção de órgãos desnecessários, tornando menos pesada a máquina. Vale dizer, através dela estabelecido o verdadeiro tamanho do estado brasileiro. Diante dessa fixação, fácil empreender desde que se não tenha receio de negar cargos a apoiadores, conheceríamos as necessidades pecuniárias. Os partidos políticos, que não devem ser entraves, têm de se aglutinar em torno de ações governamentais, jamais por favores. (Jorge Lisbôa Goelzer, advogado, Erechim/RS)