Fernando Albrecht

Tem razão o colunista Fernando Albrecht (Jornal do Comércio, 27/04/2020) quando diz que, agora, os porto-alegrenses querem é morar no interior do Estado ou no Litoral Norte, ao contrário de alguns anos, quando o pessoal do Interior é que desejava vir para a Capital. A tranquilidade das cidades interioranas do Rio Grande do Sul e do Litoral Norte não tem qualquer semelhança com a agitação - fora da quarentena, claro - de Porto Alegre. Apoio o que ele disse. (Paula Gonçalves Dias, Jaguarão/RS)

Ficar citando revistas estrangeiras que criticam Jair Bolsonaro virou moda agora no Brasil. Ficam repetindo o que dizem revistas e jornais do exterior, como se lá não tivessem problemas. Basta de campanha contra o Brasil! (Nivaldo Pereira Lima, Porto Alegre)

A saída do chefe da Polícia Federal, subordinado ao Ministério da Justiça de Sérgio Moro, provocou festa na mídia, boa parte disposta a dar destaque a qualquer desgaste do governo Jair Bolsonaro. Foi uma queda de braço entre o presidente e o ministro, uma pessoa das mais conceituadas perante a opinião pública. Moro saindo foi mais um erro de Bolsonaro, entre tantos outros, por falta de diálogo e comunicação clara, pois não tem o dom da palavra fácil e compreensível. Vai aos solavancos e poucos entendem suas falas públicas, a não ser uma agressividade nata. (Belatriz Saraiva, Porto Alegre)

Há total dissintonia entre os Poderes no governo de Jair Bolsonaro, que não consegue entendimento com o Congresso e tem aumentado críticas ao STF. Desperta mal entendidos com o ministro da Economia, além dos ministros que despediu. Enquanto isso, briga permanentemente com a imprensa e cai nas críticas. Abre brechas internamente para os Poderes Legislativo e Judiciário legislarem e decidirem no vácuo e falta de liderança. O que mais impressiona é que parece que o presidente não tem assessores e família para o apoiar e orientar na melhor direção. Está sob grande risco de perder a simpatia, confiança e apoio para o resto de seu mandato. (Ramiro Nunes de Almeida Filho, representante comercial, Porto Alegre)

Existe um projeto de empobrecimento da população brasileira, não só na parte econômica, mas também na continuidade da corrupção, orquestrada por alguns da classe política aproveitadora, e com a conivência de setores da grande mídia. Em função da crise da Covid-19, não se fala mais de queimadas na Amazônia e outros males brasileiros, pois desde sempre tivemos falta de leitos hospitalares, UTIs, saneamento básico e por aí vai. Se já era de conhecimento de todos que certamente a Covid-19 chegaria aqui no Brasil, por que não fecharam aeroportos, fronteiras, portos etc.? Não seria melhor fazer a prevenção? (Paulo Roberto Souza, Caxias do Sul/RS)