Dia das Mães

Faz muito bem o Sindicato dos Lojistas ao pedir a abertura do comércio em Porto Alegre entre os dias 2 a 10 de maio, por conta do Dia das Mães (Jornal do Comércio, página 8, edição de 20/04/2020). Sem vendas neste dia tão significativo, com certeza, os lojistas não recuperarão um mínimo das receitas do ano. A data é a segunda mais importante do ano, segundo o Sindilojas-POA, só perdendo para o Natal. Sem vendas, sem impostos, e, aí, o Estado e a prefeitura da Capital terão problemas, mais ainda, de caixa. Vamos abrir aos poucos, saindo da quarentena. (Paulo Francisquina, Porto Alegre)

Mesmo em quarentena, tive que ir duas vezes ao supermercado. Na primeira vez, não vi os funcionários com protetores, com máscaras. Na segunda, vi todas as caixas com protetores de plástico no rosto. Ainda bem, pois elas lidam com dezenas de pessoas durante o dia. Parabéns às redes. (Julieta Fontes, Porto Alegre)

Após as manifestações pela volta do AI-5 e o fechamento do Congresso e do STF, atitudes insanas e que só depõem contra postura dos que as promoveram, eis que o Ministério da Defesa, após reunião com os comandantes da Marinha, do Exército e da Força Aéreas Brasileira (FAB), lançou nota dizendo que as Forças Armadas obedecem a Constituição. É nota de bom senso dos militares que sabem o seu grande papel pela manutenção da lei e da ordem no Brasil. Nota 10! (Breno Melo Martins, Porto Alegre)

Louvável a atitude do governador Eduardo Leite (PSDB) de redução no próprio salário em 30% nos próximos três meses, sugerindo aos secretários que fizessem o mesmo. Mas para professores que trabalham em algumas escolas pelo Rio Grande afora não será só por três meses. Claro que essa história de difícil acesso é muito subjetiva, pois posso morar ao lado de uma escola que se situa nas "grotas" deste Estado. Muitos professores nomeados vão solicitar a transferência de escola por perderem o acréscimo do difícil acesso, e isso vai causar um transtorno nas escolas distantes. Mas conheço professores que continuarão ali, na escola distante, com nada ou pouca infraestrutura na região, porque criaram raízes. Obviamente não sei a solução do problema, pois só sou professor. Que o estado do Rio Grande do Sul vive numa situação financeira lamentável desde muito tempo, ninguém duvida. Já foi exemplo de cultura, de esportes, de educação, de agricultura etc. A educação, hoje, no Rio Grande, já não é exemplo para ninguém. A valorização do professor e de outras categorias vinculadas à educação é comparável ao último mundo. Isso tudo não é culpa da sua administração, governador. Vem ocorrendo desde muito tempo. De quem é a culpa pelas mazelas pela qual o nosso Rio Grande passa? Pode-se dizer que é a folha de pagamento dos inativos. Mas o que o "ativo" tem com isso? Compreendo a sua intenção de dar um novo rumo para o Rio Grande. Leciono na Escola Santa Tecla, classificada como escola do campo. (Carlos Amauri Soares, professor, Gravataí/RS)