Cirne Lima

Bela e oportuna matéria com Luiz Fernando Cirne Lima ("Cirne Lima lembra trajetória e legado deixado à cultura do Rio Grande do Sul", Reportagem Cultural, Caderno Viver, Jornal do Comércio, edição de 27/03/2020). Parabéns! (Elmar Bones da Costa, jornalista)

Nesta crise em que estamos, misturando problemas graves de saúde com a paralisia da economia, o governador Eduardo Leite (PSDB) pede a suspensão do pagamento dos precatórios, nos quais o Rio Grande do Sul gasta, segundo ele (Jornal do Comércio, página 2, edição de 25/03/2020), R$ 600 milhões por ano. Quer redirecionar o valor para o combate ao coronavírus. Mas, aí, governador, como ficam os que estão esperando pelo pagamento há anos? (Jorge Gustavo Alencarino, Porto Alegre) 

Jair Bolsonaro, menino pobre, estudante de Colégio Militar e capitão reformado, sucedeu a uma súcia de letrados e iletrados, espertos e corruptos, carreiristas e punguistas (e até ex-terrorista!), quebra todas as regras sujas de se fazer política e é trucidado por ser tosco com as palavras? Por não ser politicamente correto? Por falar o que pensa, sem rodeios? Por corajosamente dar nome aos bois? Por enfrentar sem medo a mídia que o massacrou na campanha? E que continua massacrando um presidente legitimamente eleito? (Alberto Saraiva)

Realmente, mesmo respeitando que o presidente Jair Bolsonaro tenha direito às suas opiniões pessoais, mas sair visitando comércio nos arredores de Brasília é uma afronta às autoridades da saúde do seu próprio governo. O ministro Luiz Henrique Mandetta, da Saúde, tem sido um porta-voz equilibrado, sensato e com sucesso ao explicar as restrições na sua área. Mas esqueceu de combinar, parece, com Jair Bolsonaro. Uma pena, pois aí as críticas se avolumam, como sempre, por conta dos adversários do capitão. Mas, ele pede mesmo para ser criticado. (Paula Soares Villasboas)

Hotel de Gramado vai encerrar as operações definitivamente. Esse é o retrato da crise causada pelo coronavírus na economia do Rio Grande do Sul. Tudo que estava previsto para a Páscoa, que reunisse público, foi cancelado em Gramado, só ficou a decoração. Em Nova Petrópolis e Canela, igualmente. Temos que lutar em duas frentes, contra o vírus e contra a quebra financeira das empresas e o desemprego consequente. (Renato Balbão, Porto Alegre)