Quarentena

Não são apenas os pequenos comerciantes e os informais que estão pedindo que a quarentena acabe nesta semana. Também entidades importantes, como a Fiergs, solicitaram ao governador Eduardo Leite (PSDB) que apenas a população de risco seja confinada, sendo os demais gaúchos liberados ao trabalho e à circulação. Do contrário, nossa economia vai sentir muito, com grave situação financeira. (Marielena Soares de Souza, microempresária, Pelotas/RS)

O presidente da República e os governadores de São Paulo e do Rio de Janeiro ficarem brigando não tem sentido, neste momento tão problemático para o Brasil. Trazem insegurança para milhões de brasileiros e não resolvem nada. E os três de olho, imaginem, nas eleições de 2022. É muito errado. Parem e tratem de resolver os problemas que nos afligem. (Fernando Azambuja)

O fundo do poço chegou! Foi preciso o usuário tomar a última e sábia decisão de abandonar o ônibus para mostrar aos ímpios do lucro que a fonte secou. Os "entendidos" continuam a destilar suas teses ridículas, mas sem a coragem e a sensatez para encarar ou sugerir a única solução possível para nossos dias. Porto Alegre precisa de outro modal de transportes que não seja de superfície, o metrô elevado, com autonomia física e financeira. O que está faltando para governantes, técnicos e empresários entenderem isso? (Marcelino Pogozelski, presidente do Sintran)

A comunicação por meio de libras, para os surdos, está presente na maioria das coberturas televisivas do mundo, segundo se vê nos noticiários sobre a coronavírus. Isso é bom e demonstra um cuidado muito correto por parte das emissoras, Brasil mais do que incluído. (Maria do Carmo Meneguelli, Ivoti/RS)

O segurado da Previdência é sempre maltratado. Hoje, o governo, com medidas emergenciais, busca que sejam examinados mais de 1 milhão de pedidos de benefícios. A reforma tornou-se indispensável na visão geral, eis que nenhuma proposta diferente foi ofertada. Os segurados se aposentando, fruto das contribuições até 10 salários-mínimos, percebendo quantia equivalente a quatro salários-mínimos, com perdas anuais. Dependendo do tempo, estão percebendo valor ao redor de um salário-mínimo nacional, não regional, que é maior. Trata-se de injustiça histórica. A revisão, assegurando manutenção do número de salários de quando aposentado, seria o maior procedimento de justiça social. Não houve nem haverá. Seriam menos irmãos nossos, em aflição, em busca de emprego para sobrevivência. (Jorge Lisbôa Goelzer, advogado, Erechim/RS)