Há anos que vejo pessoas que são minhas conhecidas aderindo ao modelo de franquias. Algumas com sucesso, outras nem tanto, e mesmo algumas que perderam o investimento, que não era - ainda não é - barato. A notícia de que
microfranquias tiveram muita adesão aqui em Porto Alegre deixou-me uma dúvida: microfranquias com valor "baixo" de R$ 90 mil? Mas, pelo que li e entendi (Jornal do Comércio, página 14, edição de 22/11/2019), quem tem, estando desempregado, como é a situação de muitos que olham para as franquias como solução, esse valor? Só se a pessoa trabalhar sem ponto fixo, vendendo diretamente ou pela internet.
(Júlio César de Farias)
Juros tabelados
Banco Central tabela juros em 8,0% ao mês, ou 151% ao ano. Inflação e juros são iguais a afogamento: seja uma profundidade de dois metros ou de 100 metros, ambas matam. Tenho vergonha de defender o liberalismo no Brasil. E o mais grave é que o presidente do Banco Central seja o neto do mestre Roberto Campos. Para comentar essa aberração e excrescência econômica, recorro ao mestre, com amor e carinho, Roberto Campos. "Eliminando o crédito subvencionado, descobriríamos o milagre aritmético da média: os juros tenderiam a baixar pela diminuição da procura e pela mudança de expectativa! E o mercado bancário se tornaria mais competitivo, pois os bancos não mais precisariam ser racionados, dado que o governo poderia melhor controlar a base monetária, e cessaria de pressionar o mercado financeiro que reflete fielmente o excesso de demanda de recursos por parte do setor público, quer federal quer estadual." Somente um país "sem lenço e sem documento" teria coragem de passar essa vergonha mundial de tabelar juros ao nível de 8,0% ao mês (ratificando, ao mês) com a inflação em torno de 3,0% ao ano (ratificando, ao ano). Imagine a imprensa no exterior tendo que explicar, num mundo com juros médios de 1,5% ao ano (ratificando, ao ano), que o Brasil seja obrigado a tabelar os juros a 8% ao mês, ou 151,0 % ao ano? Por isso, e somente por isso, o mundo jogou a toalha em relação ao Brasil. Fuga de capitais em massa. (Ricardo Bergamini, analista financeiro)
Rodovias da Serra
Por trabalho, tenho percorrido muitas vezes o trecho entre Caxias e Bento Gonçalves e outros, na Serra. As ligações rodoviárias estão em péssima situação, sejam as estaduais ou federais. Sei que o governo do Estado está falido, mas está na hora de dar uma olhada nesta situação. A buraqueira está demais. (João Eduardo Correa, Porto Alegre)
Português errado
As placas colocadas pela Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) deveriam ter um revisor de português. Um erro recorrente é aquele que diz, por exemplo, "à 400 metros, entrada à direita" ou "acesso à cidade de... à 1 km". Está errado! Antes de distância, metros ou km não tem crase. É um erro bem comum, mesmo em placas novas, conforme verifiquei em recente viagem. Não dava para ter mais atenção e revisão? (Maria Celeste do Carmo, Torres/RS)