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Palavra do Leitor

- Publicada em 24 de Setembro de 2019 às 03:00

Leilão de imóveis

Das 90 unidades oferecidas pelo governo do Estado para serem leiloadas, apenas seis foram vendidas. Os preços, não se pode negar, segundo li (Jornal do Comércio, edição de 16/09/2019), foram bons, acima da avaliação mínima. Mas só seis é muito pouco. Dá-se um desconto, pois há uma crise com pouca compra e venda de imóveis. O Estado deve continuar tentando, pois poderá fazer um bom dinheiro nesta época de cofres raspados. (Nélio Romano Turquishe)
Das 90 unidades oferecidas pelo governo do Estado para serem leiloadas, apenas seis foram vendidas. Os preços, não se pode negar, segundo li (Jornal do Comércio, edição de 16/09/2019), foram bons, acima da avaliação mínima. Mas só seis é muito pouco. Dá-se um desconto, pois há uma crise com pouca compra e venda de imóveis. O Estado deve continuar tentando, pois poderá fazer um bom dinheiro nesta época de cofres raspados. (Nélio Romano Turquishe)
Segurança
A segurança está melhorando no Rio Grande do Sul, com a entrada em serviço de centenas de novos policiais militares. Também a Polícia Civil tem feito um bom trabalho, elucidando e prendendo meliantes. Muitos cometeram crimes há anos e, mesmo assim, acabaram descobertos e presos. Porto Alegre está mais segura, acredito. Não no ponto ideal, mas melhor. Lembro-me da época em que a cidade tinha a Guarda Civil, com um grupamento - fardamento amarelo - para o trânsito, os guardas-civis de azul-marinho com as rádios patrulhas, e um Grupamento de Choque, para intervir em tumultos, com bonés vermelhos. Cuidavam de todos os bairros e também dos jogos de futebol da dupla Grenal, do São José, do Nacional, do Força e Luz, e do Cruzeiro. Era a parte ostensiva da Polícia Civil. Mas, em 1967, após 37 anos da sua criação, em 1930, foi incorporada à Brigada. Ficou só a sede, na Riachuelo, atrás da Igreja das Dores, prédio histórico de quase 150 anos, mas abandonado até hoje. Uma pena. (Arnaldo Camboim da Silva, Porto Alegre)
Amazônia e França
Não é de hoje que a mídia do Centro do País sofre de pouca memória. Aliás, como uma amante argentina, ela só se lembra de fatos que lhe possam render dividendos econômicos ou políticos. Pois, agora, na questão das antigas e permanentes queimadas na Amazônia, não foi a primeira vez que a França se imiscuiu em problema brasileiro e a mídia se esqueceu completamente de lembrar a "Guerra da Lagosta". O episódio ocorreu de 1961 a 1963, e, como a Batalha de Itararé, na Revolução de 1930, foi um conflito armado em que não foi disparado um tiro sequer. Tudo começou com um pedido de autorização do governo francês ao governo brasileiro para "pesquisar cientificamente" os criatórios de lagosta no litoral nordestino. No entanto, pescadores recifenses denunciaram ao governo brasileiro terem testemunhado a prática da pesca predatória da lagosta pelos navios pesqueiros franceses. Comprovado, o fato foi o estopim de uma crise, que extrapolou a diplomacia e levou os dois países a mobilizarem suas embarcações e aviões de guerra. Registraram-se ameaças e apresamento de embarcações francesas, que pescavam lagosta clandestinamente em águas territoriais brasileiras. Contratorpedeiros dos dois países foram deslocados para o litoral nordestino, mas com o recuo dos franceses, o conflito limitou-se a mensagens por rádio. Foi quando o general De Gaulle teria emitido a frase "O Brasil não é um país sério", o governo civil brasileiro descobriu que precisava prestigiar mais as suas forças militares da Marinha e da Aeronáutica, e decidiu demarcar como águas territoriais brasileiras as 200 milhas oceano adentro. Só a França parece que não aprendeu a não se imiscuir mais nos problemas brasileiros. (Sérgio Becker, jornalista e escritor)
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