Sobre a nota "
Desperdício na campanha" (coluna Começo de Conversa do
Jornal do Comércio, 04/09/2018), ressalto que, próximo ao Mercado Público de Porto Alegre, estão entregando santinhos com bonés de cabeça de cachorro. O slogan é "Cuidaremos do seu pet". Perguntei para a moça que estava entregando o material: "quem cuidará das pessoas?". Ela tinha a resposta na ponta da língua: "os outros". Esse é o nível dos candidatos. Viva o Rio Grande do Sul.
(Sérgio Mendes, Porto Alegre)
Amigos do rei
Novamente, vimos que só os "amigos do rei" têm direitos. Até quando vamos aguentar esses aumentos de grande monta, para funcionários públicos, juízes etc., que já ganham bem, em prol do achatamento das aposentadorias do setor privado, do sucateamento das indústrias, da carga tributária excessiva? Até quando? (Clair Martinelli)
Terras indígenas
Se o candidato Jair Bolsonaro (PSL) disse que ia mexer em terra de índio porque lá tinha muita riqueza, então ele está mal-intencionado. Se tem riqueza, é do índio. Ele é que tem que administrá-la em benefício de seu povo indígena, se assim o entender. Muito antes de ele nascer, os índios já eram donos, e, como tal, é direito e poder da civilização indígena fazer o que bem entender sem a manifestação do estado, a não ser como ente fiscalizador da lisura. (Osvaldo Padilha, advogado)
Patrimônio histórico
Em São Paulo, associação de moradores luta para preservar a Vila Maria Zélia, construída em 1917 para abrigar funcionários de fábrica de tecidos, cujo proprietário era o médico Jorge Street. O Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) premiou o trabalho voluntário dos atuais moradores pela conservação da histórica vila. Porto Alegre tem mansões com 80, 90 anos ou mais que restam abandonadas, nos bairros Auxiliadora, Rio Branco e outros. Bem que poderiam ser preservadas pela prefeitura da Capital. São lindas e têm histórias para serem contadas. (Izalda Souza, Porto Alegre)
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