Escassez de investimento em infraestrutura trava economia (Especial caderno Logística 15 anos,
Jornal do Comércio, publicado em 31/08/2018), mas, na hora de definir as prioridades, foi escolhida apenas a segunda ponte do Guaíba, sem avaliações técnicas, e todo mundo aplaudiu. Enquanto se morre é nas estradas. A conclusão da ponte servirá apenas de cartão postal a políticos e ficará isolada e sem vantagem competitiva ao Estado, até que se concluam as duplicações das BRs, como a BR-116, mais adiantada que a ponte do Guaíba, mas quase parada; e a BR-290, completamente parada. (
Rafael Lopes, Cachoeirinha/RS)
Logística 15 anos II
Em 1959, em Itaqui, realizou-se o primeiro Congresso sobre os Modais. O segundo foi no governo João Figueiredo. E, até hoje, temos esse encontro sobre o assunto. Primeiro, o projeto Ibicuí-Jacuí deveria ser uma prioridade; o porto de Tramandaí, outra; as duplicações das estradas federais, temos mais de 10 anos de atraso; e, com o túnel dos Andes, mais do que nunca é uma prioridade nacional o término da duplicação da BR-290. Mas na terra que aceita pressões espúrias de Brasília, estamos pagando caro a conta. (Francisco Berta Canibal, Arroio dos Ratos/RS)
Paixão Côrtes
Um homem qual Paixão Côrtes apenas finge que morre. Ele deixa uma mensagem de pertencimento que comove o Rio Grande, de sul a norte. Paixão foi sempre uma unanimidade. E isso nascia de sua estatura humana, de sua figura ímpar, de sua defesa absoluta de uma identidade cultural que ele conhecia como nobre pesquisador. O Rio Grande seca as lágrimas num lenço rubro. A Estátua do Laçador lembrará sempre sua grandeza humana. Com Barbosa Lessa e Paixão Côrtes, temos o Rio Grande em majestosa afirmação de sua identidade. (Luiz Coronel)
A insensibilidade do Bird
São de estarrecer as recomendações do Banco Mundial (Bird) aos futuros governantes do Brasil (
Bird propõe fim da dedução do gasto com plano de saúde no IR, Jornal do Comércio, 30/08/2018). O banco, ao alegar que temos um sistema de saúde universal e gratuito, comete um erro absurdo frente às deficiências do sistema, que deixa morrer milhares de pessoas à espera de vaga para cirurgias e até mesmo para consultas. É também repugnante a proposta de terminar com o Simples, que facilitou a legalização e as tarefas dos pequenos e médios empresários. Outra inaceitável ideia é a de reduzir os valores pagos a quem ingressou no serviço público antes de 2003 e ainda está na ativa. (
Adelino Soares)