Copa

Esta Copa do Mundo da Rússia está provando que não existem times imbatíveis, como até alguns anos. É que há muito intercâmbio, jogadores fora dos seus países, num intercâmbio fenomenal. Ninguém mais surpreende ninguém, como o Brasil, mas só até 2002. Agora, ou uma seleção joga muito bem ou empatará ou mesmo perderá para um time novato na competição. É o que tenho visto na tevê, salvo melhor e superior juízo. (Nilton Soares, Porto Alegre)

Uma pessoa sair do Brasil, gastar muito dinheiro para conhecer um país diferente e assistir a uma Copa do Mundo na Rússia deve ter um mínimo de cultura e educação, é o que todos presumem. No entanto, os vídeos nas redes sociais mostram, nos estádios, um bando de boçais, estúpidos e ignorantes brasileiros, mas com estudo e boa posição financeira - fazendo moças russas, ingenuamente, repetirem palavrões na língua que desconhecem totalmente. Qual a graça, minha gente? Por que fazer isso? Não dava para brincar com as moças dizendo que elas são bonitas, são iguais às brasileiras enxutas, se não querem ser suas namoradas, não querem casar com um brasileiro? Não, o baixo calão estúpido revela os piores instintos destes imbecis. Depois nos contam e repetem a história de que, no Brasil, os políticos é que não prestam... Mas eles são eleitos por quem e não são brasileiros? Logo, têm a média ponderada da estupidez, da péssima cultura e da boçalidade que reina de Norte a Sul do País entre muita gente. Deplorável a atitude. Punição neles! (Célia Fernandez, Porto Alegre)

A lentidão da Justiça tem sido fundamental na ocupação de áreas ao longo do Rio Guaíba, com um sentimento corporativista para proteger aqueles que, no fim dos anos 90, início dos anos 2000, alteraram o topônimo de rio Guaíba para lago Guaíba, com a intenção de ocuparem, como o fizeram, parte das Áreas de Preservação Ambiental - APP, protegidas pelo Código Florestal de 1965. Ocorre que pela modificação do topônimo, até hoje ilegal, de rio para lago, a área de APP ao longo do Rio Guaíba ficou reduzida de 500 m para apenas 30 m liberando, portanto, para ocupação 470 m, onde foram construídas as torres do Ministério Público, oito tribunais e outros prédios. Nem mesmo a citação em processo, da Lei Orgânica de Porto Alegre que em sete oportunidades se refere ao Guaíba como rio Guaíba, ou mesmo a inclusão de um parecer do IBGE, órgão que pelo Decreto nº 6.666 de 2008 é o responsável pela toponímia nacional, determinando seja mantido o topônimo rio Guaíba, fizeram com que processos não fossem arquivados em dois juizados. A orla do Rio Guaíba no município de Porto Alegre tem 80.000 m e uma área liberada pelo uso do topônimo lago de 40.000.000 m2, valor estimado entre R$ 80 e R$ 100 bilhões. Projetos nestas áreas tramitam na Prefeitura considerando que a força da farsa de lago Guaíba não seja nunca derrubada pela Justiça. É o que veremos. (Henrique Wittler, engenheiro civil)