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Palavra do Leitor

- Publicada em 14 de Junho de 2018 às 01:00

Taxa da Feira do Livro

Faz muito bem a prefeitura da Capital em cobrar taxa de ocupação, ainda que irrisória em relação ao movimento financeiro auferido, por todo o tipo de evento realizado em espaço público, mesmo os ditos "culturais". No caso da Praça da Alfândega, a Feira do Livro, que foi criada para levar o livro ao público com preço acessível, hoje é um meganegócio, que beneficia três setores (editores, distribuidores e livreiros), que exploram o autor, pois a alma da criação literária ou poética, sem a qual os três outros não existiriam, recebe apenas 10% do valor da capa de sua obra. Além disso, beneficiam-se com recursos destas legislações de incentivos fiscais "para o desenvolvimento da cultura", mas que na verdade enchem as burras dos grandes empreendedores. No caso do Parque da Harmonia, a par de algumas atividades que realmente cultivam nossa História, o moderno tradicionalismo fatura alto vendendo cerveja que nem é produzida no Rio Grande do Sul. Sem lembrar que os tradicionalistas se apropriam por 20 dias do ano do parque, depois de terem conquistado a exclusão dos sambistas daquela área - os carnavalescos foram tangidos para uma área da Zona Norte, distante do Areal da Baronesa da sua história escravagista e que, inclusive, vê-se agora, se tornou inviável. Exclusão esta que faz lembrar a sordidez do episódio dos Lanceiros Negros. (Sérgio Becker, Porto Alegre)
Faz muito bem a prefeitura da Capital em cobrar taxa de ocupação, ainda que irrisória em relação ao movimento financeiro auferido, por todo o tipo de evento realizado em espaço público, mesmo os ditos "culturais". No caso da Praça da Alfândega, a Feira do Livro, que foi criada para levar o livro ao público com preço acessível, hoje é um meganegócio, que beneficia três setores (editores, distribuidores e livreiros), que exploram o autor, pois a alma da criação literária ou poética, sem a qual os três outros não existiriam, recebe apenas 10% do valor da capa de sua obra. Além disso, beneficiam-se com recursos destas legislações de incentivos fiscais "para o desenvolvimento da cultura", mas que na verdade enchem as burras dos grandes empreendedores. No caso do Parque da Harmonia, a par de algumas atividades que realmente cultivam nossa História, o moderno tradicionalismo fatura alto vendendo cerveja que nem é produzida no Rio Grande do Sul. Sem lembrar que os tradicionalistas se apropriam por 20 dias do ano do parque, depois de terem conquistado a exclusão dos sambistas daquela área - os carnavalescos foram tangidos para uma área da Zona Norte, distante do Areal da Baronesa da sua história escravagista e que, inclusive, vê-se agora, se tornou inviável. Exclusão esta que faz lembrar a sordidez do episódio dos Lanceiros Negros. (Sérgio Becker, Porto Alegre)
Entrevista especial
Gostei muito da entrevista especial feita no Jornal do Comércio, (edição de 11/06/2018) de Elaine Harzheim Macedo, ex-presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS). Afinal, ela abordou e apontou um ponto até agora desconhecido nesta confusão política, social e financeira do Brasil: não temos líderes, como antes. Muitos falam, poucos ouvem e nenhuma solução aparece. Parabéns à desembargadora. Precisamos de líderes, homens e mulheres com ideais firmes e duráveis. (Nazaré Fontoura, Porto Alegre)
Eleições
Escolher bem os candidatos nas próximas eleições é fundamental para o Brasil. Não votar apenas em "nomes conhecidos", pois muitos são notórios vigaristas, com acusações diversas. Ou ficará tudo como está. (Gilda Gonçalves, Jaguarão/RS)
Democracia
É melhor vivermos no chamado Estado Democrático de Direito do que em um regime de exceção. Se a democracia está mal, o remédio não é asfixiar o País. Entre os poucos direitos que temos estão as liberdades de imprensa e de expressão. (Rafael Oliveira, Porto Alegre)
Agências reguladoras
O povo é submisso às decisões das agências reguladoras Anvisa, Anac e outras. Têm conselhos nomeados pelo governo, com altos jetons. Os aumentos são absurdos, como o de energia elétrica que virá. (Claudio Luiz de Almeida, despachante documentalista, Porto Alegre)
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