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- Publicada em 06 de Janeiro de 2022 às 16:42

Manifestação do Senhor à Humanidade!

Por Dom Darley José Kummer, bispo auxiliar de Porto Alegre.
Por Dom Darley José Kummer, bispo auxiliar de Porto Alegre.
A festa da Epifania (do grego epifanein, “manifestar”), que celebramos nesta semana, remonta aos primórdios da era cristã. Festa que celebra um mistério multiforme, o de Cristo Luz. De fato, todas as celebrações do Natal giram ao redor da manifestação luminosa de Jesus. Ele se apresenta ao encarnar-se no seio de Maria, depois ao aparecer aos pastores, aos reis magos (Epifania), ao ser batizado no rio Jordão, e finalmente em Caná da Galileia, iniciando com seu primeiro milagre a manifestação do seu ministério público, que culminará na Páscoa, suma manifestação do Salvador.
Nossa gratidão em primeiro lugar para aquele que assumiu a nossa natureza humana, que se revelou a todos os povos e culturas como Deus, que é próximo e amigo da humanidade.
A escritura nos descreve na passagem do evangelho de Mateus 2,1-2; 9-11: “...eis que alguns magos do Oriente chegaram a Jerusalém perguntando: Onde está o rei dos judeus, que acaba de nascer? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo”. “E, a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até parar sobre o lugar onde está o menino. Ao verem de novo a estrela, os magos viram o menino com Maria, sua Mãe. Ajoelharam-se diante dele, e o adoraram. Depois abriram seus cofres e lhe ofereceram presentes: ouro, incenso e mirra”.
Os reis magos representam as pessoas dos quatro cantos da terra, que são acolhidas na casa de Deus. Naquele Menino, toda a humanidade encontra a unidade. Os reis magos ofereceram Ouro: que representava a realeza de Jesus. Incenso: usado nos templos, era um presente exclusivo aos sacerdotes, ressaltando, assim, a divindade de Cristo. A Mirra: composto usado no embalsamento, fazia referência ao sacrifício de Cristo e a sua ressurreição. Estes presentes eram para saudar o menino, tão esperado das nações e Luz para todos os povos.
A narrativa da visita dos reis, ensina que “os de fora”, representado pelos magos, o receberam e vem de longe à sua procura. A luz da razão e da Revelação, mostram o caminho onde o Salvador se encontra.
Todavia, a devoção popular canta nesta semana o hino dos reis, levando a mensagem, a alegria e a melodia que embala a nossa vida em sinal de gratidão e esperança porá todos os dias do novo ano que iniciamos.
Convém nos perguntarmos: o que nós hoje podemos apresentar ao Senhor, quando seu filho, de presente Ele nos deu? Certamente, não temos preciosidades a oferecer, mas podemos oferecer dons semelhantes: gratidão pela vida; conhecer-se e conhecer as pessoas; trabalhar com esperança e boa vontade; estudar e adquirir conhecimento para o crescimento pessoal e da sociedade; participar da sociedade civil e religiosa, para o bem de todos; seja uma pessoa educada e gentil; ajudar os mais velhos e experientes; ajudar no ensino e aprendizado das crianças e jovens; cuidar com amor e integridade o dom de sua vida.
Portanto, somos convidados a percorrer o caminho dos reis magos, com todos os desafios e realizações.
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