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Olhar da Fé

- Publicada em 08 de Outubro de 2020 às 15:43

Em nome de todos

Por Dom Jaime Spengler, arcebispo metropolitano e primeiro vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
Por Dom Jaime Spengler, arcebispo metropolitano e primeiro vice-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
No último dia 3 de outubro, em Assis, o Papa Francisco assinou sua 3ª Carta Encíclica, intitulada “Todos Irmãos”.
Trata-se de um texto denso, rico de indicações para a superação das contradições presentes na sociedade atual, e que foram escancaradas com a pandemia do coronavírus.
A Carta traz um forte apelo à paz, justiça e fraternidade:
“Em nome de Deus, que criou todos os seres humanos iguais nos direitos, nos deveres e na dignidade e os chamou a conviver entre si como irmãos, a povoar a terra e espalhar sobre ela os valores do bem, da caridade e da paz.
Em nome da alma humana inocente que Deus proibiu de matar, afirmando que qualquer um que mate uma pessoa é como se tivesse morto toda a humanidade, e quem quer que salve uma pessoa é como se tivesse salvo toda a humanidade.
Em nome dos pobres, dos miseráveis, dos necessitados e dos marginalizados, a quem Deus ordenou socorrer como um dever exigido a todos os homens e, de modo particular, às pessoas facultosas e abastadas.
Em nome dos órfãos, das viúvas, dos refugiados e dos exilados das suas casas e dos seus países; de todas as vítimas das guerras, das perseguições e das injustiças; dos fracos, de quantos vivem no medo, dos prisioneiros de guerra e dos torturados em qualquer parte do mundo, sem distinção alguma.
Em nome dos povos que perderam a segurança, a paz e a convivência comum, tornando-se vítimas das destruições, das ruínas e das guerras.
Em nome da 'fraternidade humana', que abraça todos os homens, une-os e torna-os iguais.
Em nome desta fraternidade, dilacerada pelas políticas de integralismo e divisão e pelos sistemas de lucro desmesurado e pelas tendências ideológicas odiosas, que manipulam as ações e os destinos dos homens.
Em nome da liberdade, que Deus deu a todos os seres humanos, criando-os livres e enobrecendo-os com ela.
Em nome da justiça e misericórdia, fundamentos da prosperidade e pilares da fé.
Em nome de todas as pessoas de boa vontade, presentes em todos os cantos da terra.
Em nome de Deus e de tudo isto, (…) declaramos adotar a cultura do diálogo como caminho; a colaboração comum como conduta; o conhecimento mútuo como método e critério”.
Realizado 1º Encontro de Noivos online - A Comissão Arquidiocesana da Pastoral Familiar, por meio do Setor Pré-Matrimonial, iniciou no mês de setembro o processo para a realização dos Encontros de Preparação ao Matrimônio e à Vida Familiar de forma on-line. "A vida é dom e compromisso, por isso, assumimos, dentro do contexto especial atual, marcado pela pandemia da COVID-19, realizarmos as preparações ou catequeses matrimoniais somente na modalidade on-line; isso enquanto não for seguro e possível os encontros presenciais" informa a coordenação dos encontros. Nas palavras do arcebispo Dom Jaime Spengler: "Vivemos uma pandemia que não foi querida por Deus, mas por Ele permitida”. A primeira preparação on-line da Arquidiocese de Porto Alegre foi realizada ao longo de três encontros, um dia por semana, em 10, 17 e 24 de setembro passado, pela plataforma Zoom. Saiba mais em: https://bit.ly/2HP2K33
MP do Trabalho disponibiliza spots com alertas sobre trabalho infantil - Fruto de uma parceria com a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o Ministério Público do Trabalho, por meio de sua Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes, disponibiliza três spots que falam do comprometimento do desenvolvimento de crianças em decorrência no trabalho na infância. O desejo da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes é que estes spots sejam divulgados em rádios católicas e também nas comunidades e paróquias entre os dias 11 e 12 de outubro onde pode-se aproveitar para falar do trabalho infantil como grave violação de direitos humanos e os prejuízos causados ao desenvolvimento pleno e integral de crianças e adolescentes. A Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada pela Assembleia Geral da ONU em 20 de novembro de 1989, reconhece que a criança, para o pleno e harmonioso desenvolvimento de sua personalidade, deve crescer no seio da família, em um ambiente de felicidade, amor e compreensão. Além disso, a criança deve estar plenamente preparada para uma vida independente na sociedade e deve ser educada de acordo com os ideais proclamados na Carta das Nações Unidas, especialmente com espírito de paz, dignidade, tolerância, liberdade, igualdade e solidariedade. Conforme assinalado na Declaração dos Direitos da Criança, “a criança, em virtude de sua falta de maturidade física e mental, necessita de proteção e cuidados especiais, incluindo a devida proteção legal, tanto antes quanto após seu nascimento”. Acesse e saiba mais: https://bit.ly/2SzeCIe
Publicada a Encíclica social do Papa Francisco - Quais são os grandes ideais mas também os caminhos concretos para aqueles que querem construir um mundo mais justo e fraterno nas suas relações quotidianas, na vida social, na política e nas instituições? Esta é a pergunta à qual pretende responder, principalmente, “Fratelli tutti”: o Papa define-a como uma "Encíclica Social" (6) que toma o seu título das "Admoestações" de São Francisco de Assis, que usava essas palavras "para se dirigir a todos os irmãos e irmãs e lhes propor uma forma de vida com sabor do Evangelho" (1). A Encíclica tem como objetivo promover uma aspiração mundial à fraternidade e à amizade social. No pano de fundo, há a pandemia da Covid-19 que - revela Francisco - "irrompeu de forma inesperada quando eu estava escrevendo esta carta". Mas a emergência sanitária global mostrou que "ninguém se salva sozinho" e que chegou realmente o momento de "sonhar como uma única humanidade", na qual somos "todos irmãos". (7-8). Para ler o documento na íntegra acesse: https://bit.ly/36IEqKk
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