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- Publicada em 21 de Maio de 2021 às 03:00

Um doutor em alegria

Rafael de Moura, ator, instrutor e professor de clown

Rafael de Moura, ator, instrutor e professor de clown


/TIAGO TRINDADE/DIVULGAÇÃO/JC
Uma semana inteira para aprender gratuitamente as primeiras noções da arte da palhaçaria é o que Rafael de Moura, músico, ator circense, malabarista, palhaço e também o fundador da escola Construindo seu Clown está propondo. Criador do palhaço Pinguinho, há 20 anos, atualmente trabalha na formação de Doutores Palhaços na ONG Doutorzinhos e integra o elenco do Circo Girassol. Entre os dias 25 e 28 de maio, o projeto estará oferecendo uma turma experimental, com aulas remotas, com ênfase nos métodos terapêuticos da arte, sua aplicação no dia a dia e uso em terapias e dinâmicas, ou ainda na cura do próprio estado emocional. "O palhaço representa a angústia do ser humano e traz a possibilidade de rir com isso, traz a resposta para aquilo que não tem resposta. O meu palhaço vem da televisão, dos Trapalhões, que são a minha primeira referência, assim como o Chico Anísio. Mas Dedé, Didi, Mussum e Zacharias despertaram em mim as primeiras imagens do meu palhaço", confessa. Rafael revela que existem três pilares para compor um bom trabalho de clown: a arte, o autoconhecimento e a ação. Estudante de Psicologia, o ator acredita que o entendimento de si mesmo e dos outros ajuda no processo de cura das pessoas, principalmente em tempos de isolamento social. "A maior procura dos cursos, atualmente ministrados online, é de pessoas que estão em busca de um alívio para a depressão, ansiedade, timidez, traumas e fobias. Acabam se encantando com o trabalho e partem para ajudar aos outros", finaliza. Só em 2020, seu projeto alcançou mais de 25 mil pessoas no Brasil, América Latina e Europa. Inscrições e informações www.construindoseuclown.com.br. @demourarte
Uma semana inteira para aprender gratuitamente as primeiras noções da arte da palhaçaria é o que Rafael de Moura, músico, ator circense, malabarista, palhaço e também o fundador da escola Construindo seu Clown está propondo. Criador do palhaço Pinguinho, há 20 anos, atualmente trabalha na formação de Doutores Palhaços na ONG Doutorzinhos e integra o elenco do Circo Girassol. Entre os dias 25 e 28 de maio, o projeto estará oferecendo uma turma experimental, com aulas remotas, com ênfase nos métodos terapêuticos da arte, sua aplicação no dia a dia e uso em terapias e dinâmicas, ou ainda na cura do próprio estado emocional. "O palhaço representa a angústia do ser humano e traz a possibilidade de rir com isso, traz a resposta para aquilo que não tem resposta. O meu palhaço vem da televisão, dos Trapalhões, que são a minha primeira referência, assim como o Chico Anísio. Mas Dedé, Didi, Mussum e Zacharias despertaram em mim as primeiras imagens do meu palhaço", confessa. Rafael revela que existem três pilares para compor um bom trabalho de clown: a arte, o autoconhecimento e a ação. Estudante de Psicologia, o ator acredita que o entendimento de si mesmo e dos outros ajuda no processo de cura das pessoas, principalmente em tempos de isolamento social. "A maior procura dos cursos, atualmente ministrados online, é de pessoas que estão em busca de um alívio para a depressão, ansiedade, timidez, traumas e fobias. Acabam se encantando com o trabalho e partem para ajudar aos outros", finaliza. Só em 2020, seu projeto alcançou mais de 25 mil pessoas no Brasil, América Latina e Europa. Inscrições e informações www.construindoseuclown.com.br. @demourarte

Autoconhecimento


EVANDRO LEAL/DIVULGAÇÂO/JC
A fotógrafa Daniela Calleya Barcellos é uma das alunas da escola que se especializou na arte do clown e passou a trabalhar como voluntária em hospitais e entidades assistenciais. "O curso que fiz com o Rafa foi literalmente uma terapia, aprendi a escutar minha respiração, a entender mais meu corpo. Sou muito agitada e este autoconhecimento que o curso te dá me fez entender o tempo das coisas. A palhaçaria não é fazer palhaçada como as pessoas pensam, é tu resgatar tua criança, teus medos, tuas alegrias. Mexe muito com a gente, e isso é maravilhoso."

O palácio está em festa

Catedral Metropolitana e Palácio Piratini, óleo sobre tela de Vitório Gheno

Catedral Metropolitana e Palácio Piratini, óleo sobre tela de Vitório Gheno


/VITÓRIO GHENO/ACERVO/DIVULGAÇÃO/JC
As comemorações pelo centenário do Palácio Piratini, nesta semana, oportunizam a publicação de um valioso trabalho do artista plástico Vitório Gheno, enviado exclusivamente para a coluna, com um depoimento sobre a obra, um óleo sobre tela, que se encontra em Viena: "Falar do Palácio Piratini, sem citar a Praça da Matriz, que fica em frente, e a Catedral Metropolitana, que fica ao lado - entre outros prédios importantes do entorno - não é possível. Eu gosto de desenhar o prédio de frente. Moro no Centro Histórico de Porto Alegre há 40 anos e gosto muito de ir à praça, onde encontramos muito da história da cidade, além do palácio que está completando 100 anos de sua construção. Gosto de ir lá pois posso contemplar prédios antigos que felizmente ainda existem e me lembram a imponente Europa dos anos 1950, quando morei na efervescente Paris do pós-guerra".

Uma imagem

Viaduto da Borges de Medeiros

Viaduto da Borges de Medeiros


/ELVIRA FORTUNA/DIVULGAÇÃO/JC
Em sua colaboração com a coluna, a fotógrafa Elvira Forttuna enviou uma imagem emblemática do período da pandemia que estamos atravessando. Foi no Viaduto da Borges de Medeiros, na Capital, que ela surpreendeu um ciclista através de um ângulo inusitado. "O mundo praticamente parou, as ruas ficaram vazias. A minha 'válvula de escape' é a fotografia. Gosto de me expressar com o meu olhar, não com palavras, pensando em um texto para foto, preferi escolher uma música que marcou a minha juventude e sigo cantarolando, com boas recordações, Horizontes, da Elaine Geissler." Perfeito, assim, temos uma imagem com trilha sonora. @elviraforttuna