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Comtesse d'Haussonville, de Auguste Ingres, na Frick Collection, NY
IVAN MATTOS/ESPECIAL/JC
Intervenções em obras de arte geram polêmica, pelo simples fato de desviarem a atenção das obras expostas em museus, galerias de arte ou praças públicas. Quando pertinentes, podem até realçar e fornecer uma nova interpretação à obra em questão ou a inserir em outro contexto. Mas quando interfere na observação de uma obra, ela se torna um estorvo, um problema. Um exemplo disso é a intervenção do ceramista e autor Edmundo de Waal atualmente em obras da Frick Collection, em Nova York. Na frente de um dos quadros mais visitados do acervo da casa, a Comtesse d’Haussonville, de Dominique Ingres, esta questão é mais do relevante. A obra está parcialmente obstruída em sua parte inferior justamente por uma intervenção do aclamado autor de A Lebre dos Olhos de Âmbar. Polêmico? Talvez. Embora tenha uma curadoria séria, várias obras da coleção do prestigiado museu estão cercadas ou simplesmente parcialmente obstruídas por pequenas cerâmicas e estruturas metálicas criadas pelo artista. Até que ponto isso tem alguma validade? Fica a questão.
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Intervenções em obras de arte geram polêmica, pelo simples fato de desviarem a atenção das obras expostas em museus, galerias de arte ou praças públicas. Quando pertinentes, podem até realçar e fornecer uma nova interpretação à obra em questão ou a inserir em outro contexto. Mas quando interfere na observação de uma obra, ela se torna um estorvo, um problema. Um exemplo disso é a intervenção do ceramista e autor Edmundo de Waal atualmente em obras da Frick Collection, em Nova York. Na frente de um dos quadros mais visitados do acervo da casa, a Comtesse d’Haussonville, de Dominique Ingres, esta questão é mais do relevante. A obra está parcialmente obstruída em sua parte inferior justamente por uma intervenção do aclamado autor de A Lebre dos Olhos de Âmbar. Polêmico? Talvez. Embora tenha uma curadoria séria, várias obras da coleção do prestigiado museu estão cercadas ou simplesmente parcialmente obstruídas por pequenas cerâmicas e estruturas metálicas criadas pelo artista. Até que ponto isso tem alguma validade? Fica a questão.
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