De olho na perpetuidade do negócio, uma das empresas mais antigas do Brasil, a Hering, de Blumenau, com 140 anos, dirigida por Fábio Hering, 61 anos, da quinta geração da família, já prepara a sucessão na pessoa de seu filho Thiago para ser o próximo CEO. A indicação é do Conselho de Administração em que a família, embora continue sendo a maior acionista com 25% do capital (aberto) da companhia, tem apenas dois integrantes. Pois, Fábio, que lidera mais de 5 mil colaboradores diretos, foi o convidado da reunião semanal do Nexo Governança Corporativa de Novo Hamburgo, entidade formada por representantes de famílias empresárias.
Inovar e digitalizar
E quais são os principais ensinamentos transmitidos por Fábio na reunião do Nexo? "Inovar e digitalizar não é uma escolha. E não funciona se a empresa criar um núcleo de inovação, que não esteja totalmente integrado. A transformação é cultural e todos precisam estar engajados", recomendou do alto de sua experiência.
O maior atacadista
A UnidaSul foi agraciada com o prêmio de Maior Atacadista e Distribuidor do RS pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (ABAD). Segundo o presidente Augusto de Cesaro, o braço atacadista da holding vem ganhando força, com o reforço do Macromix Atacado e Mr. Estoque (atacadista de venda on-line), ambos com venda para pessoa física também.
Um calçado antiviral
Calçados Bibi, de Parobé, acaba de lançar no mercado duas cores exclusivas de meia do tênis 2way com ação antiviral e antibacteriana, que deixa a sujeira, as bactérias e os vírus do lado de fora de casa com o solado. Os pequenos entram só com a meia knit e pés limpinhos. Para isso a Bibi desenvolveu em parceria com outras duas empresas o 2way Antiviral que auxilia na proteção das crianças contra o coronavírus. O tênis tem numeração do 23 ao 34 nas cores azul e pink.
Produção de calçados cai 36,3%
Fortemente impactada pela pandemia do novo coronavírus, especialmente no mercado doméstico, que responde por mais de 85% das vendas, a indústria calçadista brasileira viu a produção despencar 36,3% no País entre janeiro e julho deste ano, no comparativo com igual período do ano passado. O índice negativo reflete a queda de 44,5% no varejo de calçados no primeiro semestre, segundo a Abicalçados. Sem novos pedidos, o emprego na atividade também foi afetado. Até julho, o setor somou a perda de mais de 42 mil postos, ou quase 19% de sua força de trabalho total. Por outro lado, a Abicalçados ressalta que existe um processo de recuperação gradual, que deve arrefecer a queda nos últimos meses de 2020. Para o ano todo, a entidade projeta uma queda de 29% na produção de calçados.