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Minuto Varejo

- Publicada em 23 de Março de 2022 às 11:29

TV por assinatura, eletrônicos e roupas são itens mais comprados no comércio pirata

Consumidores compram mesmo sabendo da baixa qualidade e falta de garantia de produtos

Consumidores compram mesmo sabendo da baixa qualidade e falta de garantia de produtos


PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Mesmo que o varejo formal tente barrar a concorrência de "informais", a barreira maior para desbancar a concorrência de piratas está em outro lugar: em quem compra. A Fecomércio-RS acaba de liberar os primeiros resultados da pesquisa que ouviu consumidores sobre este tipo de aquisição e adivinhem?
Mesmo que o varejo formal tente barrar a concorrência de "informais", a barreira maior para desbancar a concorrência de piratas está em outro lugar: em quem compra. A Fecomércio-RS acaba de liberar os primeiros resultados da pesquisa que ouviu consumidores sobre este tipo de aquisição e adivinhem?
Entre os mil participantes da pesquisa Hábitos de Consumo, 35,18% afirmaram que compram produtos piratas e o principal motivo é o preço mais em conta (78,2%). Entre consumidores de produtos ilegais, 56,33% dizem que pretendem manter as compras no mercado informal.
A coluna havia noticiado já a iniciativa da pesquisa. Os resultados divulgados refletem opiniões apuradas até fevereiro, diz a federação. A pesquisa já foi encerrada.
Elaborado e aplicado pela Comissão de Combate à Informalidade da Fecomércio-RS, o levantamento mostrou mais: as pessoas compram mesmo com baixa qualidade dos produtos (50,67%), falta de garantia (8,36%) e impossibilidade de troca do produto (3,23%).
Para tentar equilibrar a balança da procura, 41,51% disseram que não consomem mercadorias do mercado informal e 20,89% indicaram não ter certeza se não compram. Apenas 2,43% dos participantes afirmaram nunca ter comprado produtos piratas na vida.
Entre os itens "piratas" mais consumidos, estão: TV por assinatura (32,2%), eletrônicos (31%) e roupas (28,7%).
O tíquete médio gasto nas aquisições de mercadorias sem procedência confirmada é de R$ 175,00. Também 60,65% atribuíram o preço mais elevado dos originais ao peso dos impostos.
“Com esses e mais dados apontados pela pesquisa temos as informações necessárias para planejar e executar ações contra a pirataria que tanto prejuízo traz para a economia, especialmente para nosso setor”, projetou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, em nota.
Outro item que influencia a compra: 70,8% disseram que o comércio eletrônico aumenta a venda de produtos piratas e 90,84% afirmaram que verificam se o site é seguro para comprar e 94,61% admitiram que sabem que pirataria é crime no Brasil.
As pessoas também avaliam que o comércio pirata impacta negativamente a economia (66,4%) e contribui para o aumento da criminalidade (40,7%). 
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