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NRF 2022

- Publicada em 23 de Janeiro de 2022 às 21:49

Varejistas gaúchos apontam impactos e desafios pós-NRF 2022

Comitiva teve lojistas e dirigentes do Sebrae-RS, da CDL-POA, do Sindilojas-POA e da Fecomércio-RS

Comitiva teve lojistas e dirigentes do Sebrae-RS, da CDL-POA, do Sindilojas-POA e da Fecomércio-RS


PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
A dona da Meia & Cia, pequena empresa de varejo de Canoas, na Região Metropolitana, Juliana Guterres, não esquece da sua primeira NRF Retail's Big Show, em Nova York, em 2018, e da pergunta que dominou a cena da maior feira de varejo do mundo: "Todos queriam saber se a loja física ia acabar? A resposta, na época, foi que não, o ponto físico não iria desaparecer", recorda Juliana, que desembarcou no Rio Grande do Sul, no sábado (22), da segunda NRF e com outro achado na mala:
A dona da Meia & Cia, pequena empresa de varejo de Canoas, na Região Metropolitana, Juliana Guterres, não esquece da sua primeira NRF Retail's Big Show, em Nova York, em 2018, e da pergunta que dominou a cena da maior feira de varejo do mundo: "Todos queriam saber se a loja física ia acabar? A resposta, na época, foi que não, o ponto físico não iria desaparecer", recorda Juliana, que desembarcou no Rio Grande do Sul, no sábado (22), da segunda NRF e com outro achado na mala:
"No primeiro dia da feira (que foi de 16 a 18 de janeiro), ouvi de diversos conferencistas que a loja física está mais 'on' do que nunca!", comemora Juliana. "O cliente não vai para a loja por qualquer coisa. Volto para casa cheia de projetos para executar para garantir que ele tenha o que busca", adianta a varejista de Canoas. 
Com Juliana, foram mais nove pequenos empreendedores de diversas regiões do Estado e que fizeram parte da imersão na feira e em um roteiro de visitas a lojas inovadores situadas em Nova York.
O grupo foi liderado por Sebrae-RS, CDL Porto Alegre, Sindilojas Porto Alegre e Fecomércio-RS. A coluna acompanhou a jornada de oito dias e traz mais opiniões sobre como a NRF 2022 impactou os empreendedores. O grupo terá até abril para apresentar ao Sebrae-RS planos e como executá-los, a partir da interação nos Estados Unidos. "O foco é gerar inovação a partir da imersão", diz Fabiano Zortéa, especialista em varejo pela entidade. 
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Maior feira de varejo do mundo mostrou à comitiva gaúcha temas que estão em alta e precisam de atenção. Fotos: Patrícia Comunello/JC
Marcos Carbone, com sete NRFs no currículo e fraqueado da Subway em Bento Gonçalves, garante que a edição foi uma das melhores que já participou. "Temos de nos adaptar e entender melhor essas novas tecnologias", resume Carbone, acrescentando que a NRF provou ainda que, em dois anos de pandemia e já indo para o terceiro, o varejo se reinventou. "Isso mostra a resiliência do setor", associa.
Pela segunda vez em Nova York para a imersão, Viviane Obadowski, consultora da Raquel Gubert Ateliê, de Santo Ângelo, resumiu o evento e as visitas técnicas como muito inspiradores. "Foi bastante importante ouvir sobre o papel das lideranças, sobre ESG (sustentabilidade, governança e pessoas), inclusão e metaverso", lista Viviane. Quem tem empresa familiar, diz ela, tem de pensar na gestão.
Direto de Três de Maio para Nova York, Fábio da Luz, que tem uma pequena rede de varejo de sapatos, a Da Luz Calçados, está atento a várias mensagens da NRF. Para o varejista, a mais importante delas foi sobre o papel da loja física.
"Apesar de tanta inteligência artificial e tecnologia empregada, o ponto físico vive uma ressignificação. A loja é cada vez mais interativa. A tecnologia está presente, mas com uma proposta de entregar mais personalização e conexão com o consumidor", compartilha o empreendedor de Três de Maio, na região das Missões.
A sócia-fundadora da Criamigos, que fica em Gramado, Veronicah Sella, colocou mais a segunda NRF na carteira de varejista. Após a primeira, em 2015, Veronicah decidiu abrir o negócio, baseado na montagem de ursos de pelúcia sob medida. A criança escolhe como quer que o "amigo" seja.
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Grupo fez visitas técnicas a lojas, como a Ornare, que é uma marca de móveis planejados brasileira em NY
Na volta a Nova York em 2022, a empreendedora reforçou ainda mais a ideia de "o cliente tem de estar em primeiro lugar". "O que envolve 'criar' ainda mais experiência", exemplifica Veronicah.
"Outra questão que ouvi muito é a preocupação com a comunidade e o que se está fazendo para dar retorno, além do cuidado com as pessoas, que é essencial para que tudo isso aconteça (relação com o cliente e experiência". arremata Veronicah. 
"Foi a minha primeira NRF e as minhas expectativas foram todas atingidas", garante Patricia Foresti Fattini, fundadora da Empório Essenza, com sede em Marau e hoje uma rede de 35 franquias na área de cosméticos, com forte em aromatizadores e difusores.
Patricia aponta que ficou atenta a temas como cuidado com o cliente.
"Ouvi que é o cliente que vai indicar como ele quer consumir, se no ponto físico ou no digital. Ele é que manda", resume ela, citando ainda que o tema da sustentabilidade estava em alta também. "Fico feliz porque já estamos antenados para este tópico", vibra Patricia.
Dono da Produspet, petshop em Nova Prata, na Serra Gaúcha, Thiago Giaretta, fez a primeira imersão em Nova York e diz que o que mais impactou foi a entrega de experiência. "Isso tem a ver com ação que atenda ao gosto do cliente. Não é só vender um produto. O atendimento tem de ser diferenciado", observa o empreendedor, citando que é nesta área que vai focar a busca de melhorias para seu negócio. 
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NRF 2022 estava bem menor do que edições pré-pandemia, mas mostrou as tendências de inovação
Para Cledi Sodré, dono da Sommelier Vinhos, loja em Porto Alegre, a multiplicidade de canais ganha cada vez mais relevância. "Muitas pessoas foram apar o digital e não vão voltar para o físico, isso precisa ser respeitado. Mas tem quem prefira o físico também", compara Sodré, trazendo ainda assuntos como sustentabilidade e inclusão como ingredientes que vão entrar com mais força no negócio.    
Para reforçar a tônica de Sodré, Carla Wallauer, da Boutique de Aromas, de Panambi, frisou muito as ações sustentáveis, que estão na pauta global. "A gente volta com muitos insights, para lidar com esse novo normal. Nova York é um grande laboratório de varejo a céu aberto", conceitua Carla. 
De Bento Gonçalves também, Daiane da Silva, uma das gestoras da empresa familiar Pórtico Ambientes Corporativos, aponta que ficou impressionada com a evolução digital "transformando a maneira de consumir e de interagir com as marcas".
"Ultraconveniência e economia circular certamente são alguns dos assuntos que me chamaram a atenção. Esse novo contexto empodera o cliente e permite que sua jornada de compra seja feita baseada nos seus próprios valores", opina a diretora da Pórtico, que já colocou o tema da economia circular na lista pós-NRF.
"Estou pensando em desenvolver um modelo para reaproveitar produtos usados e descartados ou que possam ser devolvido à fábrica ou reformados, para que sejam doados depois a alguma entidade de nossa cidade e comunidade!", adianta Daiane. 
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