“O segundo andar traz mais vida ao Mercado Público”, dá o tom a presidente da Associação do Comércio do Mercado Público Central de Porto Alegre (Ascomepc), Adriana Kauer, que espera já nos primeiros meses de 2022 pôr um fim nos oito anos sem o espaço, fechado devido ao
grande incêndio de 2013.
Sem o segundo andar, pelo menos cinco restaurantes que são originários da área estão em espaço muito menor, ainda provisório, com 30% da capacidade e do faturamento. Outros dois fecharam e não conseguiram se instalar e devem voltar na reabertura.
A expectativa de reabrir já movimenta planos dos estabelecimentos, diz Adriana.
“Quando eles estão no seu lugar conseguem prestar um serviço melhor”, comenta. A projeção é que o setor possa reabrir até fim de março, no aniversário da Capital. O prazo foi acenado pela prefeitura, mas a presidente da associação admite que pode não ser factível devido às peculiaridades do projeto elétrico e da execução.
“É muito importante que o Mercado funcione a pleno”, reforça a dirigente. Quem deve fazer as obras de elétrica para a retomada no andar é a Multiplan, dona do BarraShoppingSul, dentro da
compensação prevista para suas obras. Projetos tiveram de ser refeitos pelos técnicos da empresa, após aval da CEEE-Equatorial.
A associação vai instalar em janeiro as rampas de acessibilidade, previstas no plano de prevenção a incêndios.
O Mercado Público teve um 2021 melhor que 2020, que foi marcado pela operação restrita, com apenas dois portões abertos. No começo do ano passado, o prefeito Sebastião Melo liberou os acessos, logo ao assumir:
“A abertura foi simbólica. A mensagem foi: o comércio voltou!”, diz a presidente.