Os donos das bancas são craques em ações que fisgam a vontade de levar o livro e rompem a resistência de compradores. "Os leitores voltaram à feira", comemora Jussara Nunes Martins .
"Sábado explodiu, domingo explodiu, segunda e terça explodiu", atesta Jussara sobre as vendas dos primeiros dias. A feira começou em 29 de outubro e vai até o dia 15 de novembro na Praça da Alfândega, Centro Histórico da Capital gaúcha. A livreira espera alcançar mais de 20% de alta nas vendas frente a 2019. Neste domingo (7), ela diz que foi o melhor dia desde a largada do evento.
As ações para vender mais vão além do clássico desconto de 20%. Guilherme Zandomeneghi, da Banca do Livro, une curadoria, bom catálogo e foco em infanto-juvenil. A livraria estreou no setor na feira este ano. "Derrubamos o estigma de que criança e jovens não gostam de ler", avisa ele.
Cláudia Rosa, da Mania de Ler, diz que vale tudo para não perder venda: "A gente negocia, parcela, facilita de todas as formas, só não dá para deixar de levar o livro."
Guilherme Dullius, da Beco dos Livros, mira descontos, que estão maiores porque o volume de livro é grande, acumulado da edição de 2020 que não teve presencial. "Tem título 20% a 30% do preço de capa de um novo. O normal seria 50%", compara Dullius.