O Rio Grande do Sul teve a segunda maior alta no volume de serviços na mais recente pesquisa setorial divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume apontado pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) cresceu 4,2% em agosto frente a julho. Na média nacional, o salto foi bem menor, de 0,5%.
À frente do Estado, ficou Sergipe, com alta de 8,3%. Alagoas também teve crescimento de 4,2%. São Paulo e Minas Gerais, que puxam a economia nacional, ficaram na mesma média do País.
Já frente a agosto de 2020, o mercado gaúcho teve crescimento de 26,8%, terceiro maior, mas acima do Brasil, que variou 16,7%. Estados como São Paulo e Minas Gerais também tiveram alta, com 17,7% e 19,7% respectivamente. Os dois têm maiores impactos no desempenho nacional, frisou o IBGE.
No ano, os serviços no Estado têm aumento acumulado de 11,5%. O País registrou o mesmo patamar. O instituto diz que o setor de serviços "se encontra 4,6% acima de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e alcança o patamar mais elevado desde novembro de 2015".
O acumulado dos últimos 12 meses ficou em 5,1%, mantendo a trajetória ascendente iniciada em fevereiro de 2021, quando estava negativo em 8,6%, e alcançou a taxa mais alta da série histórica, iniciada em dezembro de 2012.
Em agosto, os segmentos no País com destaque positivo forem os de informação e comunicação (1,2%), transportes (1,1%) e serviços prestados às famílias (4,1%). A expansão dos dois primeiros ocorreu após ligeiras variações negativas em julho. Serviços para as famílias acumula crescimento de 50,5% de abril a agosto.
No Rio Grande do Sul, os serviços para as famílias, que vão desde hotéis, restaurantes, cabeleireiro a atividades culturais e esportivas, lideraram no desempenho, com alta de 58,6% frente a agosto de 2020. Logo depois, vêm serviços profissionais, administrativos e complementares, com alta de 41%. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio registraram elevação de 29,4%. Outros serviços ficaram com aumento de 17,1% e o segmento de informação e comunicação, com 10,9%.
Segmentos como de eventos ainda estão em processo de retomada, com liberações para atividades com mais público ainda lentas.
O índice de atividades turísticas apontou expansão de 4,6% frente ao mês imediatamente anterior no Brasil, com destaque para São Paulo (4,9%), seguido por Minas Gerais (4,7%), Goiás (8,8%) e Paraná (5,4%). O Rio Grande do Sul teve queda de 1%.
Na comparação com agosto de 2020, o índice teve alta de 53,8%, quinta taxa positiva seguida, e foi impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita dos ramos de transporte aéreo, hotéis, restaurantes, transporte rodoviário coletivo de passageiros, serviços de bufê, agências de viagens e locação de automóveis. O Estado teve alta de 95% neste confronto.
No acumulado de janeiro a agosto de 2021, o agregado de atividades turísticas mostrou expansão de 17,7%. O Rio Grande do Sul teve elevação de 32,5%.