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Economia

- Publicada em 14 de Outubro de 2021 às 13:33

Serviços do RS têm segundo melhor desempenho do País em agosto

Serviços para as famílias, que incluem restaurantes, tiveram maior crescimento no mês no RS

Serviços para as famílias, que incluem restaurantes, tiveram maior crescimento no mês no RS


PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
O Rio Grande do Sul teve a segunda maior alta no volume de serviços na mais recente pesquisa setorial divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume apontado pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) cresceu 4,2% em agosto frente a julho. Na média nacional, o salto foi bem menor, de 0,5%.
O Rio Grande do Sul teve a segunda maior alta no volume de serviços na mais recente pesquisa setorial divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume apontado pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) cresceu 4,2% em agosto frente a julho. Na média nacional, o salto foi bem menor, de 0,5%.
À frente do Estado, ficou Sergipe, com alta de 8,3%. Alagoas também teve crescimento de 4,2%. São Paulo e Minas Gerais, que puxam a economia nacional, ficaram na mesma média do País.
O desempenho dos serviços veio melhor que o da indústria, que teve queda de 0,7% no País, e no Estado, de 1%, em agosto. 
Em junho, o Rio Grande do Sul já havia crescido 3,4%, acima também do indicador do Brasil, que ficou em 1,1%. Houve altas no volume de serviços em 16 das 27 unidades da federação em agosto, na série com ajuste sazonal.
Já frente a agosto de 2020, o mercado gaúcho teve crescimento de 26,8%, terceiro maior, mas acima do Brasil, que variou 16,7%. Estados como São Paulo e Minas Gerais também tiveram alta, com 17,7% e 19,7% respectivamente. Os dois têm maiores impactos no desempenho nacional, frisou o IBGE.
No ano, os serviços no Estado têm aumento acumulado de 11,5%. O País registrou o mesmo patamar. O instituto diz que o setor de serviços "se encontra 4,6% acima de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e alcança o patamar mais elevado desde novembro de 2015".
O acumulado dos últimos 12 meses ficou em 5,1%, mantendo a trajetória ascendente iniciada em fevereiro de 2021, quando estava negativo em 8,6%, e alcançou a taxa mais alta da série histórica, iniciada em dezembro de 2012.
Em agosto, os segmentos no País com destaque positivo forem os de informação e comunicação (1,2%), transportes (1,1%) e serviços prestados às famílias (4,1%). A expansão dos dois primeiros ocorreu após ligeiras variações negativas em julho. Serviços para as famílias acumula crescimento de 50,5% de abril a agosto. 
No Rio Grande do Sul, os serviços para as famílias, que vão desde hotéis, restaurantes, cabeleireiro a atividades culturais e esportivas, lideraram no desempenho, com alta de 58,6% frente a agosto de 2020. Logo depois, vêm serviços profissionais, administrativos e complementares, com alta de 41%. Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio registraram elevação de 29,4%. Outros serviços ficaram com aumento de 17,1% e o segmento de informação e comunicação, com 10,9%.
Segmentos como de eventos ainda estão em processo de retomada, com liberações para atividades com mais público ainda lentas.
O índice de atividades turísticas apontou expansão de 4,6% frente ao mês imediatamente anterior no Brasil, com destaque para São Paulo (4,9%), seguido por Minas Gerais (4,7%), Goiás (8,8%) e Paraná (5,4%). O Rio Grande do Sul teve queda de 1%.
Na comparação com agosto de 2020, o índice teve alta de 53,8%, quinta taxa positiva seguida, e foi impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita dos ramos de transporte aéreo, hotéis, restaurantes, transporte rodoviário coletivo de passageiros, serviços de bufê, agências de viagens e locação de automóveis. O Estado teve alta de 95% neste confronto. 
No acumulado de janeiro a agosto de 2021, o agregado de atividades turísticas mostrou expansão de 17,7%. O Rio Grande do Sul teve elevação de 32,5%.
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