Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Minuto Varejo

- Publicada em 08 de Agosto de 2021 às 18:29

Abertura de novas lojas de confecção cresce 54% no RS

Patricia e Klein fecharam uma filial em 2020 e agora retomam a expansão da confecção

Patricia e Klein fecharam uma filial em 2020 e agora retomam a expansão da confecção


PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
A estreia recente de uma nova filial da rede Ishtar, em Porto Alegre, pode ser encarada como um símbolo do pós-pandemia para os sócios Carlos Klein e Patricia Piccinini, mas também reforça uma mudança na cena de fechamentos de lojas na esteira da crise mais forte que marcou 2020.
A estreia recente de uma nova filial da rede Ishtar, em Porto Alegre, pode ser encarada como um símbolo do pós-pandemia para os sócios Carlos Klein e Patricia Piccinini, mas também reforça uma mudança na cena de fechamentos de lojas na esteira da crise mais forte que marcou 2020.
O Empresômetro Inteligência de Mercado, spin-off do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), elaborou dados a pedido da coluna, mostrando que, de janeiro a junho deste ano, o Rio Grande do Sul somou 667 novos estabelecimentos de comércio de confecções e acessórios, segmento de Klein e Patricia, com alta de 54% frente ao mesmo período de 2020. Em todos os setores, o Estado registrou 36.064 novos empreendimentos.
Os meses de março a junho do ano passado foram marcados pelo auge de restrições, com o varejo tendo de fechar para segurar a contaminação. O levantamento, que se baseia em dados de registro de empresas em sistemas federais e estaduais e no Simples Nacional,  mostra que foram 667 comércios novos, ante 434 do primeiro semestre anterior. Este ano também ficou acima dos mesmos períodos de 2019 (535 novos) e 523 (novos).
A pesquisa não considera microempreendedores individuais (MEIs). Entram no levantamento grandes empresas, médias e pequenas. O segmento de confecção foi o segundo com maior número de novas unidades, atrás de escritórios e serviços administrativos, com 683.
Klein e a sócia estão recompondo a base da operação. Na crise sanitária, tiveram de fechar a filial na avenida Protásio Alves. No novo espaço, em um imóvel que foi desocupado na pandemia e onde funcionava uma loja de cosméticos, uma plaquinha fixada em uma das paredes dá o tom do momento: "Capacidade de se recuperar de situações de crise e aprender com ela."
"Quem escolhe as frases que estão nas lojas é a minha sócia. A gente acredita que o pior ficou para trás e, agora, é o momento de apostar em oportunidades de negócios", empolga-se o lojista. Com a filial, situada na Galeria Sete de Setembo, na rua Siqueira Campos, coração do Centro Histórico, Klein está de olho em uma aposta: no reaquecimento da demanda de roupas para trabalho, para o público chamado de social executivo e empresas, que não vão largar o presencial.
Nas demais unidades, o portfólio é mais completo e ainda tem o braço de máscaras para proteção, criado na crise e que salvou a operação nos meses de restrição e ainda manteve empregos. A Ishtar tem produção própria, com 25 costureiras terceirizadas - número que era de 18 em 2020. Com a nova loja, mais dois empregos foram abertos. Outra mudança na adptação recente é a inversão na origem da matéria-prima: 70% agora têm origem local e 30% do exterior.    
A abertura de empresas impulsionou a geração de vagas no Estado. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostrou que o comércio somava um total de  461.085 trabalhadores em junho, 1,7% acima de fevereiro de 2020, ou 453.499 contratados, no pré-pandemia. Mas Porto Alegre ainda caminha de lado, com queda de 2,4% no estoque: junho somava 74.260 vagas, ante 76.057 de fevereiro do ano passado.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO