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Mercado Digital

- Publicada em 09 de Maio de 2022 às 21:02

Gerdau vai desenvolver startups dentro de casa

"Já são muitos aprendizados que tornam a nossa venture uma boa referência entre as corporações brasileiras e internacionais", analisa executivo

"Já são muitos aprendizados que tornam a nossa venture uma boa referência entre as corporações brasileiras e internacionais", analisa executivo


ANDRESSA PUFAL/JC
Diversificar o portfólio, identificar tendências disruptivas e empreender em novos segmentos é a missão da Gerdau Next Ventures, fundo de corporate venture capital e aceleração de startups da Gerdau Next. E uma das novidades que está surgindo é um olhar mais atento para as ideias que nascem dentro de casa, por meio do projeto Venture Studio, que se une a outras iniciativas da gigante do aço, como os batches de aceleração e os investimentos.
Diversificar o portfólio, identificar tendências disruptivas e empreender em novos segmentos é a missão da Gerdau Next Ventures, fundo de corporate venture capital e aceleração de startups da Gerdau Next. E uma das novidades que está surgindo é um olhar mais atento para as ideias que nascem dentro de casa, por meio do projeto Venture Studio, que se une a outras iniciativas da gigante do aço, como os batches de aceleração e os investimentos.
"Em todas as nossas unidades, temos um relacionamento com startups que já iniciou há bastante tempo. Já são muitos aprendizados que tornam a nossa venture uma boa referência entre as corporações brasileiras e internacionais", analisa o Corporate Venture Capital Manager da Gerdau Next Ventures, Mateus Jarros. Ele participou do South Summit no painel "Relacionamento e investimento em startups: como grandes corporações se relacionam com startups e os motivadores de criarem estruturas de investimento".
Os aprendizados da Gerdau no relacionamento com as startups:
1) Ter várias frentes de interface com o ecossistema é decisivo
Hoje a empresa atua com um fundo de venture capital de US$ 80 milhões por meio do qual investe em três teses: construtech (novos métodos e materiais, software para construção e casas modulares); mobilidade (gestão de frotas, telemetria, logística pesada) e sustentabilidade (hidrogênio verde, energia renovável etc)
Além disso, explica Jarros, realiza batches de aceleração. "É um processo menos formal, mas que traz soluções inovadoras para dentro da companhia", conta. A empresa faz uma chamada e desenha a melhor forma de adicionar valor para essas startups, como por meio de mentorias, consultorias e até ações comerciais.
O terceiro ponto é o Venture Studio, focado em desenvolver startups 'dentro de casa'. "Não anunciamos no mercado ainda, mas a ideia é focar no intraempreendedorismo, buscando ideias dos colaboradores e do nosso time especializado em análise de tendências para, a partir disso, propor ideias de negócios e buscar funding para executar", revela.
2) Simplicidade
O processo de introdução das startups dentro da estrutura de uma grande empresa deve levar em consideração a simplicidade. Isso envolve desde a maior agilidade em definições pelo comitê de aprovação de investimento, passando pela decisão de quais empresas participarão dos batches e a execução dos projetos. "No mundo tradicional corporativo, algumas decisões são esmiuçadas e passamos por diversas alçadas de definição. Quando falamos da relação com startups, agilidade e simplicidade são fundamentais", destaca o gestor.
3) Relacionamentos são extremamente importantes
Criar e gerar valor para as outras empresas, fundos, aceleradoras e startups é um dos pontos principais para o sucesso de uma estratégia de aproximaw ção de uma corporate com o ecossistema de inovação.
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