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Mercado Digital

- Publicada em 20 de Janeiro de 2022 às 17:13

9 a cada 10 profissionais de tecnologia querem trocar de emprego

Talentos estão em busca de novos desafios e oportunidade de progredir na carreira

Talentos estão em busca de novos desafios e oportunidade de progredir na carreira


AdobeStock/Divulgação/JC
Nove a cada dez (93%) profissionais de tecnologia das empresas latino-americanas que trabalham em tecnologia ou têm cargos em áreas digitais esperam trocar de empresa nos próximos dois a três anos. Além disso, 64% estão buscando ativamente por novos empregos. Globalmente, as porcentagens foram menores, 73% e 40%, respectivamente.
Nove a cada dez (93%) profissionais de tecnologia das empresas latino-americanas que trabalham em tecnologia ou têm cargos em áreas digitais esperam trocar de empresa nos próximos dois a três anos. Além disso, 64% estão buscando ativamente por novos empregos. Globalmente, as porcentagens foram menores, 73% e 40%, respectivamente.
A nova edição do estudo Decoding Digital Talent, conduzida pelo Boston Consulting Group (BCG) e a The Network, traz um alerta para as empresas que precisam manter os seus talentos.
Entre os profissionais da América Latina (AL), os principais motivadores para essa mudança são a busca por um novo desafio (70%), a oportunidade de progredir na carreira (53%) e por se sentirem desvalorizados na posição atual (51%). Globalmente, os dois primeiros motivos também foram os mais listados, por 49% e 63%, respectivamente.
A pesquisa mostrou também que o trabalho híbrido se consolidou durante a pandemia. Na AL, 100% dos entrevistados gostariam de trabalhar ao menos um dia na semana de forma remota. Globalmente, essa porcentagem é de 95%. Apenas 36% dos respondentes na AL trabalhariam de forma totalmente remota, contra 25% no cenário global.
No que depender dos profissionais, os horários de trabalho também devem ser flexibilizados: na América Latina, 73% querem trabalhar em horários total ou parcialmente flexíveis, percentual similar aos 75% dos respondentes do mundo todo.
Quando perguntados sobre o que mais valorizam no trabalho, os latino-americanos citaram o bom relacionamento com colegas e superiores e equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Globalmente, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional é o mais valorizado, depois vem o bom relacionamento com colegas e, em terceiro lugar, remuneração e benefícios.
Outros fatores que ganharam relevância foram as causas de diversidade, inclusão e ambientais. Entre os latino-americanos, 42% afirmam que não trabalhariam para empresas sem práticas adequadas de diversidade e inclusão e 39% afirmam o mesmo em relação às políticas ambientais. No mundo, praticamente metade diz o mesmo para ambas as questões (50% e 48%, respectivamente).
“As pessoas que trabalham com tecnologia e digitalização sentiram menos os impactos da crise da Covid-19, e agora entram em um mercado de talentos superaquecido e repleto de opções”, analisa Manuel Luiz, diretor-executivo e sócio do BCG, líder da prática de People & Organization para a América Latina.
Segundo ele, conforme os setores se digitalizaram, os salários subiram. O nível de competição está altíssimo. “As empresas devem adaptar seus modelos de trabalho para oferecer equilíbrio, flexibilidade e boa remuneração. Mas não só isso. Cultura e valores organizacionais têm se mostrado importantíssimos para conquistar os talentos mais qualificados”, acrescenta.
Os profissionais de tecnologia dispostos a se mudar para outro país para trabalhar eram 55% em 2018, agora são 67%. O Canadá ultrapassou os Estados Unidos como o destino mais desejado, seguido por Austrália, Alemanha e Reino Unido. Na AL, onde 71% manifestaram esse desejo, a prioridade é a Espanha, seguida por Canadá, Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido.
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