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Mercado Digital

- Publicada em 19 de Janeiro de 2022 às 14:47

Ransomware seguirá sendo maior ameaça virtual em 2022

Procuradoria Geral da Fazenda, CVC e Lojas Renner foram algumas das vítimas

Procuradoria Geral da Fazenda, CVC e Lojas Renner foram algumas das vítimas


Freestocks by Unsplash/Divulgação/JC
Os ransomwares, aplicativos maliciosos que sequestram dados eletrônicos das vítimas, aterrorizaram as organizações em 2021 e seguirão sendo a maior ameaça cibernética no Brasil e no mundo em 2022, aponta o relatório anual Apura Cyber Intelligence, empresa especializada em segurança cibernética.
Os ransomwares, aplicativos maliciosos que sequestram dados eletrônicos das vítimas, aterrorizaram as organizações em 2021 e seguirão sendo a maior ameaça cibernética no Brasil e no mundo em 2022, aponta o relatório anual Apura Cyber Intelligence, empresa especializada em segurança cibernética.
Segundo o relatório, os ransomwares são uma ameaça persistente e implacável e os operadores deste tipo de ataque visam tanto empresas de países ricos como de países pobres, desde grandes corporações multimilionárias até clínicas de saúde e hospitais.
O objetivo é sequestrar informações vitais e exigir resgates financeiros para que as informações não sejam divulgadas, normalmente na dark web. Em 2021, Eletronuclear, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, CVC Turismo, Lojas Renner e Porto Seguro foram algumas das vítimas deste golpe.
Os grupos ciberterroristas que mais atacaram o Brasil com ransomwares foram o LockBit, com 31,09% dos ataques, seguido do Prometheus, com 17 %, e do Avaddon, com 10,06%. Entre as áreas mais visadas, a de instituições governamentais e da indústria empataram em primeiro lugar, com 17,4%, seguidas da área de saúde, com 13%.
“Os criminosos estão tão atentos às vulnerabilidades que, em poucas horas, atores maliciosos conseguiram criar exploits para essas vulnerabilidades e começaram a atacá-las ativamente, em alguns casos apenas horas depois da divulgação das falhas”, ressalta o CEO da Apura, Sandro Süffert.
Para chegar aos dados reportados no relatório, a Apura utilizou uma ferramenta proprietária chamada de BTTng (Boitatá Next Generation, em alusão à figura mítica do folclore brasileiro que pune as pessoas que fazem mal ao meio ambiente). A plataforma possui mecanismos de coleta de informação e cruzamento de dados de fontes como a surface web, deep e dark web. Em novembro de 2021, o BTTng chegou à marca de 1 bilhão de eventos indexados desde 2019.
Um evento é qualquer informação avaliada pela plataforma na busca por ciberameaças, como postagem em fórum, mensagem trocada por meio de rede social, uma imagem compartilhada, trechos de código em sites, domínios de phishings recém-registrados, entre outros.
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