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Mercado Digital

- Publicada em 29 de Dezembro de 2021 às 21:48

Govtechs enfrentam desafio de aprimorar a gestão pública

Soluções para tornar cidades mais inteligentes devem crescer em 2022

Soluções para tornar cidades mais inteligentes devem crescer em 2022


AdobeStock/Divulgação/JC
Com o desafio de endereçar projetos voltados às cidades inteligentes, soluções para o meio ambiente, alvarás e licitações, monitoramento por meio de dados e comunicação com o cidadão, o ecossistema de inovação brasileiro voltado a soluções de gestão pública acelera.
Com o desafio de endereçar projetos voltados às cidades inteligentes, soluções para o meio ambiente, alvarás e licitações, monitoramento por meio de dados e comunicação com o cidadão, o ecossistema de inovação brasileiro voltado a soluções de gestão pública acelera.
As govtechs estão cada vez mais direcionando os seus esforços na ampliação da eficiência da gestão pública. Esse é o propósito da ampla maioria (90,2%) das startups desse setor ouvidas pela pesquisa “RegTech 2021: posicionamento estratégico”, conduzida pela KPMG com apoio do Distrito, com dados de 51 empresas.
As empresas que atuam nesse segmento estão concentradas principalmente na região Sudeste (47%), mas também atuam no Sul, (27,5%), Centro-Oeste (11,8%), Nordeste (9,8%) e Norte (3,9%). A maioria, cerca de 45,1%, nasceu entre 2011 e 2015.
Ao analisar o faturamento presumido das govtechs mapeadas, 85% estão em fase inicial, entre R$ 360 mil e R$ 5 milhões, o que indica que já faturam, mas ainda não têm escala para atingir faixas superiores. Somente sete possuem faturamento entre R$ 5 milhões e R$ 25 milhões. São operações que empregam mais de 700 pessoas, sendo 16,4 o número médio de colaboradores na amostra mapeada.
“As govtechs vieram para mudar o poder público e, sem dúvidas, ganharão o mesmo status das fintechs nos próximos anos. A chegada de um sistema como o nosso gera oportunidades muito além do que se possa imaginar, trazendo melhorias para a vida dos cidadãos e dos servidores”, afirma o fundador do Aprova Digital, Marco Antonio Zanatta.
Criado em 2017 por Zanatta, o Aprova Digital é um sistema que tem como objetivo tornar digitais os processos burocráticos das prefeituras do Brasil. Presente em mais de 40 municípios de seis estados diferentes, a plataforma traz eficiência, transparência e rapidez a processos como: licenciamento de obras e reformas, licenciamento ambiental e abertura de empresas. Prefeituras que utilizam o sistema do Aprova Digital economizam até R$ 10 milhões por ano.
Na cidade de São Paulo, a ferramenta facilita a liberação de alvarás para a construção de habitação social. Já foram mais de 48 mil unidades licenciadas em seis meses.
O estudo deu uma atenção especial para as regtechs, startups do segmento voltadas para desafios regulatórios. Essas operações receberam mais de US$ 100 milhões de investimentos no Brasil nos últimos cinco anos; no mundo, o total foi de US$ 18 bilhões em 1.071 rodadas de investimentos desde 2015.
“Soluções baseadas em tecnologia são relevantes para a superação de desafios regulatórios e a transformação da sociedade”, destaca, sócio-líder da área de Consultoria da KPMG no Brasil e na América do Sul, Dustin Pozzetti.
A maioria das regtechs está sediada nos Estados Unidos, país que concentra 16 unicórnios, seguido pela China, com oito destas startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão. “Na América Latina, não há unicórnios no mercado de regtechs, o que faz a região apresentar excelentes oportunidades de negócios”, analisa Marcelo Ribeiro, sócio de Regulatório da KPMG no Brasil.
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