Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Mercado Digital

- Publicada em 17 de Novembro de 2021 às 21:56

A agilidade chegou à alta gestão, afirma especialista

Parzianello é um líderes da ABO Academy, voltada ao desenvolvimento de Agile Business Owners

Parzianello é um líderes da ABO Academy, voltada ao desenvolvimento de Agile Business Owners


Pedro Heinrich/Divulgação/JC
O mercado vive uma espécie de miopia quando o assunto é a agilidade de negócios. O ‘ágil’ virou buzzword e, especialmente entre os líderes, esse é um tema ainda pouco compreendido – apesar de fundamental para os negócios. A opinião é de Luiz Parzianello, especialista em Gestão Estratégica e Agilidade de Negócios, autor do Guia de Referência do Agile Business Owner e um dos pioneiros da agilidade no Brasil, desde 2002 atuando com projetos nessa área.
O mercado vive uma espécie de miopia quando o assunto é a agilidade de negócios. O ‘ágil’ virou buzzword e, especialmente entre os líderes, esse é um tema ainda pouco compreendido – apesar de fundamental para os negócios. A opinião é de Luiz Parzianello, especialista em Gestão Estratégica e Agilidade de Negócios, autor do Guia de Referência do Agile Business Owner e um dos pioneiros da agilidade no Brasil, desde 2002 atuando com projetos nessa área.
“A agilidade virou algo tão amplo. A alta gestão das empresas sabe a importância, mas está perdida, gastando rios de dinheiro em iniciativas mal dimensionadas e, claro, não estão tendo retorno”, analisa.
A primeira década da agilidade é um pouco anterior ao Manifesto Ágil, publicado em 2001 como resultado do aprendizado de métodos de desenvolvimento de software dos anos 1990. Essa etapa inicial, pós-manifesto, é focada no desenvolvimento das equipes, do trabalho colaborativo e na entrega de valor para o cliente, a chamada agilidade operacional.
A segunda onda, de 2011 a 2020, foi marcada pela agilidade na gestão de produtos e na disseminação de seus valores e princípios para as mais diferentes áreas da organização, a agilidade organizacional. A terceira fase está começando e foca no nível estratégico das organizações, é a agilidade de negócios.
“Está na hora de a alta gestão ser aculturada para esse tema. Os gestores estão imersos na operação e não têm tempo para fazer a gestão do portfólio de produtos e em pensar como alavancar negócios”, analisa Parzianello, sócio da Surya e fundador da ABO Academy, que trabalha com empresas como Arezzo, Elo, Guide Investimentos e Unicred.
Entusiasta e estudioso deste tema, ele é um dos líderes de um projeto lançado durante a pandemia da Covid-19, a ABO Academy. É a primeira plataforma mundial de conteúdos e serviços dedicada ao desenvolvimento profissional de Agile Business Owners. Ao seu lado nesse projeto estão Mateus Piveta, especialiazado em Marketing Estratégico e Agilidade de Negócios, Márcia Breitman, com 20 anos de mercado na área de Tecnologia da Informação, e Rafael Prikladnicki, gestor do Tecnopuc e também especialista no tema da agilidade.
A plataforma é gratuita, e qualquer pessoa pode se tornar membro. Também é possível acompanhar os conteúdos pelo aplicativo recém-lançado, que reúne artigos, notícias, fóruns de discussão, comunidades de prática e cursos. São 500 membros no momento, e o acesso é gratuito. Mas a meta é crescer muito nos próximos anos. “A ABO Academy será nossa edtech”, projeta Parzianello.
A ABO Academy e o aplicativo foram desenvolvidos pela Surya no modelo Low Code, uma maneira visual, mais rápida e prática de desenvolver aplicações. Isso trouxe uma redução significativa dos custos com desenvolvimento e manutenção.
Outro fator importante para a escolha desta forma de trabalho foi que, com as inovações constantes em tecnologia, dentro de uma forma tradicional de desenvolvimento, é mais difícil e caro estar sempre atualizado. “É uma espécie de Lego, com mais de 50 componentes integrados”, revela Parzianello, acrescentando que o projeto tem crescido muito junto a universidades corporativas.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO