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Mercado Digital

- Publicada em 13 de Julho de 2021 às 21:41

iPlace implantará pagamento mobile em loja até 2022

Exposição dos produtos em loja deve seguir regras rigorosas da gigante de tecnologia

Exposição dos produtos em loja deve seguir regras rigorosas da gigante de tecnologia


iPlace/Divulgação/JC
Foram dez anos de um movimento expansionista, todo ano com a inauguração de lojas, que já somam 144 pontos no Brasil, além das 74 lojas mobile, de menor porte, e a recém-inaugurada operação no Uruguai, no primeiro movimento de internacionalização da marca. Agora, a iPlace quer olhar com atenção para cada uma dessas unidades com foco em modernizá-las.
Foram dez anos de um movimento expansionista, todo ano com a inauguração de lojas, que já somam 144 pontos no Brasil, além das 74 lojas mobile, de menor porte, e a recém-inaugurada operação no Uruguai, no primeiro movimento de internacionalização da marca. Agora, a iPlace quer olhar com atenção para cada uma dessas unidades com foco em modernizá-las.
Isso inclui o upgrade em todos os seus sistemas tecnológicos, como o de gestão e de ponto de venda, que permitirá avanços na oferta aos consumidores. É o caso de uma novidade que deve chegar em breve ao Brasil, e que já é bastante comum nas lojas da Apple nos Estados Unidos: o pagamento mobile.
Neste modelo, o cliente faz a compra de um produto em loja e paga para o próprio vendedor, sem precisar entrar na fila ou se dirigir ao caixa. “O meu sonho pessoal é implantar esse projeto na iPlace. Já estamos testando em algumas unidades e até 2022 queremos implantar o pagamento mobile inteligente e amigável, em todas as nossas unidades. Tudo para facilitar a experiência dos consumidores”, antecipa o diretor geral da iPlace, Matheus Mundstock.
Com a primeira unidade recém-inaugurada no Uruguai, a empresas segue de olho em outras oportunidades no mercado internacional. “O Brasil está chegando perto da saturação e, por isso, estive em muitos países da América do Sul nos últimos tempos avaliando oportunidades. O Uruguai foi o primeiro a ter uma das nossas lojas e esse deve ser só o início para, no futuro, marcarmos presença em outros países”, comenta, destacando que as filas no Punta Carretas Shopping, em Montevidéu, são diárias desde a inauguração.
O momento tem sido bastante positivo para os negócios da iPlace, uma das 19 marcas do Grupo Herval, que contabiliza mais de 60 anos de história no Brasil. Logo que iniciou a pandemia da Covid-19, a Apple decidiu amortecer o impacto do dólar e, durante alguns meses, não repassou o aumento para os preços. Isso, aliado ao fato de as fronteiras estarem fechadas, fez com que os clientes da Apple tivessem que comprar seus produtos no Brasil. Isso fez com que os principais parceiros da empresa americana tivessem um grande 2020.
“Tivemos uma explosão de vendas. O consumo interno de Apple cresceu em todas as lojas”, relembra Mundstock. No final de 2020, a fabricante repassou o aumento do dólar, que provocou um impacto final nos preços de até 40%. Esse fator, somado ao fato de as fronteiras começarem a abrir, gerou um equilíbrio nas vendas. “Hoje estamos em um patamar acima do que era na pré-pandemia, mas abaixo do início da pandemia”, revela.
Mas, o que levou uma empresa gaúcha a construir essa relação tão forte com a gigante de tecnologia, admirada no mundo todo? “A grande conexão que houve desde o início da iPlace com a Apple, ainda em 2010, tem a ver com conexão real das pessoas que trabalham conosco com o DNA da Apple. O nossos time é apaixonado por Apple e por tecnologia”, analisa.
Para ele, foi a aliança perfeita entre empresas que possuem sentimentos parecidos, de colocar o cliente no centro, priorizar a experiência de consumo e a inovação. “Tem glamour, mas a gente vive o dia a dia sabendo que o nosso trabalho se resume a detalhes”, destaca.
Aliás, tudo que acontece em uma loja iPlace é controlado. Um exemplo é a forma de expor os produtos. O ângulo de apresentação do MacBook, o notebook da fabricante, por exemplo, precisa necessariamente ser de 45 graus, para atender as regras da Apple. O entendimento é de que essa posição é a ideal para gerar uma melhor experiência do cliente que se interessa em conhecer melhor o produto. A régua é um acessório constante dos vendedores, que medem exatamente a distância correta que um iPhone deve ficar do outro na exposição ao público.
São procedimentos que se repetem em todas as unidades da iPlace. A maioria das regras consta no contrato assinado com a Apple, mas muitas foram sendo construídas pelo próprio time da empresa gaúcha. E tudo isso é atestado pela Apple, que faz auditorias trimestralmente. Uma empresa terceirizada realiza as avaliações e, na mais recente dela, a iPlace atingiu 97%, maior nota de um parceiro na América do Sul.
Aliás, algumas ideias que surgiram da empresa gaúcha acabaram sendo incorporadas pela fabricante americana. O executivo relembra que em 2012 a iPlace já contabilizava cerca de 15 lojas, e vivenciava um período de crescimento exponencial, inclusive em comparação com os concorrentes.
Foi aí que veio a ideia de criar um modelo de lojas em versão mobile, focadas nos cliente de pequenas cidades, o que permitiria a pulverização em todo Brasil. “Conversamos com eles sobre essa perspectiva da iPlace Mobile, e construímos juntos esse modelo, que acabou viralizando e se tornando um programa mundial da Apple”, relembra. Hoje já são 74 desse modelo de lojas no Brasil.
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