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Mercado Digital
- Publicada em 02 de Julho de 2021 às 17:32Cisco e Distrito lançam iniciativa de colaboração em segurança cibernética
Cisco Secure CyberHub está localizado nas instalações do Distrito Fintech, em São Paulo
CISCO/DIVULGAÇÃO/JC
Com a missão de promover o desenvolvimento de um ecossistema de inovação para o setor de segurança cibernética no Brasil, a Cisco e a Distrito acabam de lançar o Movimento CyberTech Brasil,
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Com a missão de promover o desenvolvimento de um ecossistema de inovação para o setor de segurança cibernética no Brasil, a Cisco e a Distrito acabam de lançar o Movimento CyberTech Brasil,
Parte desta iniciativa é primeiro centro de inovação e experiências em segurança cibernética do País, o Cisco Secure CyberHub. Localizado dentro das instalações do Distrito Fintech, em São Paulo, o espaço permitirá a experimentação de cenários complexos de ataque e defesa, trazendo conceitos e tecnologias de segurança cibernética. Também estão previstos eventos como meetups, hackathons e programas de aceleração de startups focadas em cibersegurança.
A expectativa é reunir informações em tempo real sobre ataques, resposta a incidentes e soluções tecnológicas para empresas, startups e governo. O projeto também contará com diversas ações em ambiente digital. O Movimento já começou a receber interessados e a expectativa é em breve definir o modelo de utilização do espaço.
As duas empresas pretendem colaborar também na construção do primeiro banco de dados de startups de cibersegurança do País, o CyberTech Digital Hub, além do monitoramento contínuo e produção de conteúdos e relatórios sobre o setor no Brasil.
“Os profissionais de segurança são extremamente criativos, mas sempre trabalharam de forma isolada, até mesmo por esse ser um tema que exige muita especialização. Esse novo espaço vai unir esses inovadores”, projeta o diretor de Cybersegurança para América Latina da Cisco da Cisco, Ghassan Dreibi.
Ele comenta que a empresa enxerga muitas possibilidades de trabalhar com startups, como forma de desenvolver novas funcionalidades para as suas soluções, como certificados de segurança, e até mesmo novos produtos. “Vamos otimizar a criação de ideias e novos processos, unindo o que antes estava isolado. E faremos isso de forma agnóstica, não precisa ser padrão Cisco”, acrescenta.
Apesar de não ser uma área tão sexy como Inteligência Artificial e Internet das Coisas, a cibersegurança é cada vez mais estratégica para as empresas, inclusive, na adoção destas novas tecnologias. Uma pesquisa recente da Cisco apontou que 40% das empresas no mundo relataram uma ocorrência relevante de segurança nos dois últimos anos.
Com o Movimento CyberTech Brasil, a expectativa é contar com a participação e colaboração das principais organizações envolvidas no tema cyber, promovendo ações para a divulgação de conhecimento, capacitação de profissionais e inovação do setor no país.
O CyberHub reúne três ambientes com recursos audiovisuais para experiência em segurança digital. Um deles é o Red Room, dedicado a demonstrar a anatomia de um ataque, explorando suas etapas, e os impactos do roubo de dados ao ransomware e o risco à vida.
Já o Blue Room simula o funcionamento das defesas, onde se destaca a importância da inteligência, como por exemplo o trabalho do grupo de pesquisas em cibersegurança Cisco Talos e de uma arquitetura integrada que identifica e responde aos ataques no menor tempo possível. A Sala de Operações de Segurança permite demonstrações das soluções, análises de malwares e simulações de sala de crise com orquestração de investigações de ameaças e automação das respostas.
O Cisco Secure Cyber Hub também inclui um espaço para startups residentes, interessadas no desenvolvimento de soluções baseadas em tecnologia e API de segurança, Cisco SecureX/DevNet, que viabiliza a integração e cooperação entre soluções Cisco e de parceiros. O novo espaço também ajudará a promover a formação de profissionais em segurança cibernética, complementando os treinamentos já oferecidos pela Cisco Networking Academy.
Patricia Knebel
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