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Mercado Digital

- Publicada em 28 de Junho de 2021 às 13:51

Warren vai desenvolver fundos imobiliários próprios

Kosnitzer conta que expectativa é ter produto disponível entre agosto e setembro desse ano

Kosnitzer conta que expectativa é ter produto disponível entre agosto e setembro desse ano


Warren/Divulgação/JC
A Warren, gestora, administradora e corretora de investimentos, decidiu apostar no desenvolvimento de fundos imobiliários próprios. Os recordes históricos de vendas e concessões de financiamento, aliado ao cenário de juros baixos e a disponibilidade de crédito chamaram a atenção da fintech, que espera já ter um produto disponível ao mercado entre agosto e setembro desse ano.
A Warren, gestora, administradora e corretora de investimentos, decidiu apostar no desenvolvimento de fundos imobiliários próprios. Os recordes históricos de vendas e concessões de financiamento, aliado ao cenário de juros baixos e a disponibilidade de crédito chamaram a atenção da fintech, que espera já ter um produto disponível ao mercado entre agosto e setembro desse ano.
Para isso, a fintech selecionou um pipeline junto a incorporadores de longa tradição de R$ 100 milhões em projetos que poderão compor o patrimônio dos primeiros Fundos Imobiliários (FIIs) da casa. Além disso, firmou parceria com investidores profissionais, como a 051 Capital e a Chromo Invest.
Os clientes da Warren continuarão tendo acesso aos fundos imobiliários de mercado e agora, além disso, a fintech irá criar fundos próprios para oferecer, especialmente, residenciais. “Acreditamos no desenvolvimento de produtos próprios, e gostamos do mercado imobiliário residencial. O Brasil tem um déficit habitacional de mais de 12 milhões de moradias e o veículo fundo imobiliário é supereficiente”, relata o head de Mercado de Capitais da Warren, Gustavo Kosnitzer.
Ele comenta que a escolha desta estratégia se deu pelo ineditismo da tese e da necessidade de se desenvolver novos ativos. “Costumamos dizer que gostaríamos de comprar um prédio corporativo locado na Faria Lima que nos rendesse 12% ao ano, mas isso virou um sonho distante. Assim, uma das alternativas para se obter bons retornos é o desenvolvimento de ativos imobiliários”, conta.
Por ser uma estratégia com um prazo mais longo de retorno, já que os imóveis têm que ser construídos, é importante ter ao lado investidores profissionais; por isso a parceria inicial com a Chromo Invest e a 051 Capital. “São investidores muito importantes, pois além de chancelar nossa estratégia nos investimentos imobiliários, também agregam expertise, já que são décadas de atuação no mercado imobiliário das famílias que compõe as casas”, analisa.
Segundo ele, os FIIs são um veículo de investimento interessante para atuação no segmento de incorporação residencial. “Eles oferecem inúmeras vantagens, como a eficiência tributária, diversificação, liquidez e mitigação de riscos. Vamos descomplicar a forma que o Brasileiro investe em imóveis”, avalia.
A Warren vem se fortalecendo no mercado. No final de abril, logo após completar quatro anos, a fintech anunciou o recebimento de um novo aporte, no valor de R300 milhões, o maior da sua história. O investimento veio de um pool liderado pelo GIC, fundo soberano de Singapura e investidor global de longo prazo de grandes empresas como Nubank, Sankhya Hotmart e VR Benefícios. A rodada contou ainda com a participação dos fundos Ribbit Capital, Kaszek e Chromo Invest – investidores desde Series A – e QED, Meli Fund e Quartz, que também entraram na Series B.
Kosnitzer analisa a evolução que vem acontecendo no mercado nos últimos anos destacando que a indústria de investimentos passou pela etapa 1.0, dos bancos tradicionais e pela 2.0, marcada pela chegada ao mercado das plataformas abertas, até chegar a atual, a 3,0, em que o modelo de comissão sobre produtos vendidos pelas empresas passou a ser visto como uma área de conflito.
“A Warren é uma das protagonistas da nova revolução do mercado. Temos um modelo diferente, pois nossos produtos não têm comissão. Colocamos o cliente no centro de tudo”, explica. Segundo ele, o uso da tecnologia permite que a empresa atue dessa forma com clientes que querem investir a partir de R$ 100,00 – algo que no passado antes era restrito a grandes contas.
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