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Mercado Digital
- Publicada em 09 de Junho de 2021 às 23:37Estudo da Pipeline mapeia mais de 300 startups e scale-ups no RS
Paz chama a atenção para a diversidade de categorias representadas
NÍCOLAS CHIDEM/arquivo/JC
Um mapeamento inédito realizado pela Pipeline Capital revela a presença de mais de 300 startups e scale-ups no Rio Grande do Sul. O Scape Report RS mostra ainda uma grande pluralidade no ecossistema de inovação local, com presença robusta destes players entre as mais diversas verticais de mercado, como financeiro (fintechs), marketing (martechs), agronegócios (agtechs) e saúde (healthtechs).
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Um mapeamento inédito realizado pela Pipeline Capital revela a presença de mais de 300 startups e scale-ups no Rio Grande do Sul. O Scape Report RS mostra ainda uma grande pluralidade no ecossistema de inovação local, com presença robusta destes players entre as mais diversas verticais de mercado, como financeiro (fintechs), marketing (martechs), agronegócios (agtechs) e saúde (healthtechs).
“Realmente nos chamou atenção essa diversidade. Temos pelo menos 13 categorias muito bem representadas”, comenta Cesar Paz, sócio regional da Pipeline Capital no Rio Grande do Sul.
O Scape Report RS traz um desenho atualizado e de fácil leitura do ecossistema de inovação gaúcho, que cresce de forma cada vez mais articulada. Nesta primeira versão, foram mapeadas 311 empresas.
Entre os destaques do mapeamento tech foi a presença de um grande volume de empresas martech (63), o que corresponde a 20,2% do total. Estas operações foram subcategorizadas como Software House/Business Development, Conteúdo, Automação/CRM, Vendas, Relacionamento e UX/ UI/ Design de Serviços. Logo em seguida estão as Adtechs (48), de publicidade e propaganda, que correspondem a 15,4% das operações mapeadas e que foram nichadas como agências, data, consultoria, e-commerce e mídia.
A maior especialidade da Pipeline é, justamente, as martechs, nas áreas de customer experience e automação do CRM, e as adtechs, focando em data science e automação de compra e venda de mídia pro meio de plataformas. “Foi nesse mercado onde fizemos maiores negócios, mas, estamos muito atentos a outras categorias também, como as real state techs, fintechs e agtechs”, explica Paz.
Outros setores que já vinham despontando no ecossistema de inovação gaúcho e também é mapeado no Scape Report são as healthtechs (28), fintechs (25) e edtechs (15). “Muito da construção de ecossistema inovação no estado se deu por meio de um movimento organizado entre instituições de ensino, governo, iniciativa privada e sociedade civil que tem fomentado o empreendedorismo colaborativo”, relata o empreendedor, destacando que esse mapa será revisado a cada semestre.
O estudo faz parte da inteligência de negócio da Pipeline Capital, empresa de M&A focada em tecnologia que chegou recentemente ao Rio Grande do Sul com a liderança de Cesar Paz. Ele explica que o foco da operação não é apenas intermediar fusões e aquisições, mas trabalhar na construção e na valorização do ativo até que chegar o momento do M&A.
“Fazemos esses mapeamentos para podermos acompanhar de perto esse ecossistema de inovação e as movimentações destes startups e scale-ups. Tanto no seu desenvolvimento de negócio como nos seus movimentos de crescimento, como rounds de investimentos anjo e seed. A partir disso, podemos eventualmente conversar com elas”, explica.
Desde 2019, a Pipeline Capital tem um time dedicado à pesquisa de novas empresas dentro do ecossistema de tecnologia e inovação no País. A partir de um grande banco de dados, a Pipeline tem publicado e compartilhado juntamente com co-realizadores, estudos relevantes cobrindo vários setores com o objetivo de difundir o conhecimento e gerar novos negócios.
Cesar Paz comenta que as empresas tradicionais de tecnologia não entram nessa visão de ecossistema de inovação do estudo, pois já é uma indústria mais consolidada. “Buscamos as startups e scale-ups que trazem elemento de inovação transformação na sua proposta de valor”, ressalta. Entre os negócios fechados pela Pipeline estão os com operações como WT, Trinto, Digital Business, Eyxo e No One.
Patricia Knebel
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