Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Mercado Digital

- Publicada em 07 de Maio de 2021 às 17:46

Empresas com cultura inclusiva são melhores, diz Paula Hurtado

Gestora diz que o mais importante agora é organizações começarem a fazer mudanças

Gestora diz que o mais importante agora é organizações começarem a fazer mudanças


GUSTAVO MEROLLI/DIVULGAÇÃO/JC
Empresas com cultura inclusiva são melhores, diz Paula HurtadoAs empresas com uma cultura muito inclusiva são muito melhores. Paula Hurtado, mentora da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), costuma usar essa argumentação quando conversa com executivos que ainda duvidam que ter times diversos possa, realmente, impactar positivamente os resultados da operação.
Empresas com cultura inclusiva são melhores, diz Paula HurtadoAs empresas com uma cultura muito inclusiva são muito melhores. Paula Hurtado, mentora da Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), costuma usar essa argumentação quando conversa com executivos que ainda duvidam que ter times diversos possa, realmente, impactar positivamente os resultados da operação.
“Podemos falar e explicar o que isso representa, mas não tem como forçar as pessoas a absorverem essas mudanças. Quando eu falo com pessoas mais conservadoras, que tem resistência a aceitar isso, eu trago números que provam como os resultados das empresas com cultura mais inclusiva realmente são mais efetivos”, diz ela, que participou essa semana da Gramado Summit, que encerrou na sexta-feira e reuniu mais de 1,7 mil pessoas na serra gaúcha.
Paula é colombiana, veio morar no Brasil há algum tempo, mais precisamente na “Ilha do Silício”, como se refere à Florianópolis (SC). Lá, começou a trabalhar na área de tecnologia hoje também integra o time de uma fintech brasileira. Ao analisar o cenário atual,, ela observa que existe um movimento diferente acontecendo, em que as minorias estão ajudando, de forma cada vez mais ativa, a desconstruir o modelo tradicional. Já as corporações também estão entendendo que ter times plurais é uma necessidade os negócios.
“Se as empresas quiserem oferecer produtos que façam sentido para um mercado gigante como o brasileiro, formado por pessoas tão diversas do ponto de vista racial, de gênero, intelectual e social, terão que ter representatividade nos seus times para conseguir idear soluções para atender esses clientes”, comenta.
A lógica é simples: quando temos diferentes pontos de vista, maiores as chances de colocarmos no mercado produtos inovadores. “Como líderes, precisamos entender melhor todas essas perspectivas para garantir que estamos ajudando nossos times a performance melhor”, ressalta.
Ao falar dos desafios que temos pela frente, Paula comenta que um dos primeiros passos é pensar na jornada dos colaboradores dentro das empresas. Isso começa com a busca destes profissionais diversos. “Sabemos que existe racismo estrutural e que nem sempre as pessoas têm as mesmas oportunidades de se preparar para participar dos processos seletivos em iguais condições”, analisa. É preciso formar pessoas de forma equitativa e ter ferramentas para atraí-las para as corporações.
No segundo momento, depois que essas pessoas são contratadas, é preciso engajá-las para que façam parte de fato da empresa e tenham, por exemplo, as mesmas oportunidades daquelas que estão há mais tempo. Neste caso, o exemplo é algo muito importante. “Se eu sou mulher e vejo uma líder feminina na minha empresa, naturalmente vou entender que também tenho a chance de chegar lá. É fundamental termos exemplos para nos espelharmos”, ressalta.
E o que Paula pensa sobre as empresas que, muitas vezes adotam políticas de diversidade apenas porque entendem que serão bem vistas pelo mercado? “Façam pela razão que quiserem, mas façam. Assim estaremos dando passos à frente e nos colocaremos em um bom caminho. Vivemos um momento de transformação natural, muita incentivado pelas novas gerações que estão chegando ao mercado de trabalho”, aposta.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO