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Mercado Digital

- Publicada em 14 de Abril de 2021 às 14:27

O modelo ideal da educação é o híbrido, acredita Salman Khan

Para empreendedor, o importante da tecnologia é como será usada para resolver gaps

Para empreendedor, o importante da tecnologia é como será usada para resolver gaps


Marcos Nagelstein/Agência Preview/Divulgação/JC
Nunca se falou tanto a respeito do presente e do futuro da educação como desde começou a pandemia. No momento em que os alunos e professores tiveram que se ausentar das salas de aula, vieram os questionamentos sobre qual o modelo ideal a ser construído para garantir o aprendizado.
Nunca se falou tanto a respeito do presente e do futuro da educação como desde começou a pandemia. No momento em que os alunos e professores tiveram que se ausentar das salas de aula, vieram os questionamentos sobre qual o modelo ideal a ser construído para garantir o aprendizado.
“Alunos, pais e professores foram mergulhados na tecnologia, literalmente empurrados para isso. Mas, a tecnologia não é o mais importante e, sim, a forma como ela será usada para responder aos gaps existentes hoje em dia no ensino”, comenta Salman Khan, fundador da Khan Academy, uma instituição sem fins lucrativos que publica vídeo aulas no YouTube e tem como admiradores, por exemplo, Bill Gates. O empreendedor americano fez a palestra de abertura do segundo dia do Fórum da Liberdade.
Para ele, o processo de aprendizado precisa engajar as pessoas. Ele comenta que o modelo tradicional, em que os alunos precisam, acompanhar 60 minutos de aula ininterrupta, de forma passiva, não é o ideal.
Aliás, Khan conta que estudos mostram que raramente conseguimos prestar muita atenção em alguma coisa por mais de 10 minutos. Por isso mesmo, a ideia dos vídeos, com duração de cinco a seis minutos, sempre pareceu o melhor caminho.
E tem dado certo. Em 2010, ele comenta que sonhava em chegar a 10 milhões de usuários da Khan Academy – hoje são 120 milhões de pessoas registradas.
“Sempre vou escolher a experiência presencial, mas, depois da pandemia, temos pensar em como fazer o melhor dos dois mundos para atingir os objetivos pedagógicos e reduzir as lacunas que existem hoje”, destaca.
Ele acredita que no pós-Covid-19, não vamos estar no nove, em uma escala de digitalização que vai de 1 a 10, mas também não voltaremos para o dois. “Vejo a possibilidade de personalização e a da não sincronia de horários de alunos e professores como vantagens”, destaca.
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