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Mercado Digital

- Publicada em 18 de Março de 2021 às 14:03

Publicidade on-line repete estereótipos, mostra estudo do Facebook

Fernanda liderou pesquisa que analisou mais de 1 mil anúncios em vídeo do Facebook

Fernanda liderou pesquisa que analisou mais de 1 mil anúncios em vídeo do Facebook


FACEBOOK/DIVULGAÇÃO/JC
Os homens têm 1,3 vez mais probabilidade do que as mulheres de serem mostrados trabalhando na publicidade on-line; as mulheres, por outro lado, têm 2 vezes mais chances de serem retratadas em situações relacionadas à casa, como cozinhar e cuidados domésticos. Além disso, as representantes do sexo feminino são sete vezes mais objetificadas na publicidade.
Os homens têm 1,3 vez mais probabilidade do que as mulheres de serem mostrados trabalhando na publicidade on-line; as mulheres, por outro lado, têm 2 vezes mais chances de serem retratadas em situações relacionadas à casa, como cozinhar e cuidados domésticos. Além disso, as representantes do sexo feminino são sete vezes mais objetificadas na publicidade.
Os dados fazem parte de uma pesquisa sobre anúncios em vídeo do Facebook (Creative Analysis), realizada em parceria com o Instituto Geena Davis, e indicam que representações estereotipadas limitantes e negativas estão presentes na publicidade on-line. As conclusões foram apresentadas durante painel do SXSW. Foram ouvidas 1,2 mil pessoas do Brasil, EUA e Reino Unido e realizada uma análise criativa de mais de 1 mil anúncios em vídeo do Facebook.
A CEO do Instituto Geena Davis, Madeline Di Nonno, comentou que o estudo revela que as personagens femininas estão aparecendo na publicidade; a questão é a forma que isso está acontecendo.
“O ‘como’ nos mostra que, na maioria das vezes, elas aparecem de forma estereotipada. É a dona de casa feliz ou a sexy e burra”, comenta. “Precisamos repensar o que estamos fazendo. Que mensagem estamos enviando para as audiências globais sobre as mulheres e seus papéis na sociedade?”, complementa.
A Creative Researcher, Marketing Science do Facebook, Fernanda Alcantara, observa que as áreas de marketing estão atentas a essa necessidade de ter mais diversidade e inclusão em seus anúncios, mas ainda existe um gap nessa entrega. “Aqui no Facebook nos perguntamos o tempo todo como podemos construir essas ideias que possam ajudar a mudar a cultura, e também como podemos detectar o nosso próprio viés”, diz.
Para Fernanda, que é brasileira, no trabalho de criação de briefing e de geração de ideias para alguma iniciativa, os times precisam se perguntar se existe algum grupo de pessoas que poderiam estar melhor representado. “Os resultados destes cuidados são importantes para os negócios, mas isso não é apenas sobre desempenho e, sim, sobre termos mais dados e sermos mais conscientes sobre o que está acontecendo no mundo”, pontua.
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