Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Mercado Digital

- Publicada em 18 de Janeiro de 2021 às 14:03

Healthtechs captam US$ 106 milhões em 2020, crescimento de 70%

Araujo diz que mercado está aquecido, mas não projeta unicórnio entre healthtechs para 2021

Araujo diz que mercado está aquecido, mas não projeta unicórnio entre healthtechs para 2021


Paulo Henrique Teodoro/Divulgação/JC
O ano marcado pela pandemia, como não poderia deixar de ser, consagrou a importância das startups que atuam na área da saúde. Esse foi o segundo setor que mais atraiu a atenção do mercado de capital de risco. Foram 53 rodadas de investimentos que, juntas, somaram US$ 106,1 milhões – 70% superior aos US$ 62 milhões captados em 2019. Os dados são do Inside Healthtech Report, levantamento mensal realizado pelo Distrito Dataminer, braço de inteligência de mercado da empresa de inovação aberta Distrito.
O ano marcado pela pandemia, como não poderia deixar de ser, consagrou a importância das startups que atuam na área da saúde. Esse foi o segundo setor que mais atraiu a atenção do mercado de capital de risco. Foram 53 rodadas de investimentos que, juntas, somaram US$ 106,1 milhões – 70% superior aos US$ 62 milhões captados em 2019. Os dados são do Inside Healthtech Report, levantamento mensal realizado pelo Distrito Dataminer, braço de inteligência de mercado da empresa de inovação aberta Distrito.
Ainda que numeroso, o montante recebido pelas healthtechs em 2020 é ainda baixo quando comparado a startups de outros setores. As fintechs, por exemplo, captaram no mesmo período mais de US$ 1,7 bilhão, distribuídos em 90 rodadas.
"A indústria de healthtechs vem crescendo e amadurecendo de maneira constante e sólida. Nos últimos anos, o setor já estava atraindo a atenção de empreendedores e investidores e a pandemia acelerou ainda mais esse movimento", analisa o fundador e CEO do Distrito, Gustavo Araujo.
Segundo ele, os gargalos do setor de saúde no Brasil ainda são grandes e a tecnologia pode otimizar uma série de processos que até muito recentemente eram completamente analógicos. “Ainda existe um espaço gigantesco para a consolidação desse setor", complementa.
O Brasil tem atualmente 671 healthtechs, divididas em nove categorias distintas. A maior parte delas está voltada para a oferta de soluções relacionadas à gestão e prontuários eletrônicos (25%). Em seguida, temos as que atuam com acesso da informação (16,2%) e como marketplace (13,6%). As healthtechs de telemedicina (10,6%) e aquelas que se volta a farmacêuticas e diagnóstico (10,1%) também possuem fatias importantes deste mercado.
No que diz respeito à distribuição por estados, 42% das healthtechs estão em São Paulo, seguida por Minas Gerais (10,8%), Rio Grande do Sul (8,7%) e Rio de Janeiro (8,1%). Chama a atenção a pequena ocorrência de startups voltadas para a área da saúde na região Norte do País, que abriga apenas 0,5% do total.
O Inside Healthtech Report também apresenta algumas projeções do setor para o próximo ano, principalmente no primeiro semestre de 2021. A expectativa é que o mercado de healthtechs não deve ser surpreendido com um novo unicórnio, como são chamadas as empresas que ultrapassam a marca de US$ 1 bilhão em avaliação de mercado.
"Apesar do setor ter evoluído nos últimos anos, ainda não deve ser em 2021 que teremos o primeiro unicórnio na área da saúde. A Dr. Consulta é a única exceção, com chances de captar um volume considerável neste ano, dado o seu melhor posicionamento no que diz respeito à telemedicina", pontua Araujo, lembrando que a startup é a healthtech com o mais elevado valuation segundo as estimativas do Distrito.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO