A Palma Sistemas foi a grande vencedora do Programa BRDE LABS, criado pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). A empresa, residente do HealthPlus Innovation Center, no Tecnopuc, vai receber R$ 25 mil. A DigiFarmz e a Elysios ficaram em segundo e terceiro lugar e vão receber, respectivamente, R$ 15 mil e R$ 10 mil.
No Rio Grande do Sul, o programa foi coordenado pela aceleradora Ventiur com o apoio das três universidades que integram a Aliança para Inovação através de seus parques tecnológicos: Ufrgs (Zenit), Pucrs (Tecnopuc) e Unisinos (Tecnosinos).
Lançado em maio, o BRDE Labs teve 188 startups inscritas no Estado. Dessas, 30 participaram da etapa de pré-aceleração e 12 foram escolhidas para a etapa de aceleração. Realizada entre agosto e novembro. Foram sete finalistas: Alloy, Digifarmz, Elysios, Essent Agro, Faba, Optim e Palma Sistemas.
“Estamos muito satisfeitos com o resultado desse trabalho, que apresentou diversas soluções. Temos startups que desenvolveram ferramentas para o agronegócio, para as pequenas, micro e médias empresas, além de soluções para a saúde”, destaca o presidente do BRDE, Luiz Corrêa Noronha.
Para o presidente do Conselho da Ventiur, Carlos Klein, a pandemia colocou os organizadores do programa diante de um grande desafio: executá-lo 100% de forma digital. “Isso nos permitiu crescer, através de um modelo de aceleração que funcionou. Tivemos startups com boa densidade tecnológica, que são fruto da academia. Conseguimos demonstrar no programa a capacidade que temos de gerar impacto na sociedade”, destacou.
Foram realizados 14 bootcamps, com foco em comunicação, gestão, legislação, liderança, linhas de crédito, marketing, tecnologias digitais, vendas, dentre outros. Além disso, reuniões de acompanhamento e eventos de capacitação com foco no desenvolvimento dos empreendedores.
A Palma desenvolveu um dispositivo para gestão hospitalar que controla o nível de higienização em ambientes de risco, evitando contaminação, agravamento de quadros dos pacientes, óbitos e prejuízos financeiros aos sistemas de saúde.
O sistema funciona a partir de um hardware que faz a leitura do crachá do funcionário (médico ou enfermeiro) ao entrar ou sair de em determinado ambiente, liberando uma quantia de álcool gel para que ele faça sua higienização. Essa informação é recolhida, processada e monitorada para verificar quais blocos e funcionários estão realmente protegidos.