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Mercado Digital

- Publicada em 04 de Setembro de 2020 às 14:59

Fundos de venture capital já investiram US$ 1,42 bilhão em 2020 no Brasil

TI, adtechs e fintechs são os setores que mais atraem interesse de grandes corporações

TI, adtechs e fintechs são os setores que mais atraem interesse de grandes corporações


Austin Distel/Unsplash/Divulgação/JC
Confirmando a visão de especialistas de que existe dinheiro disponível para inovação no Brasil, apesar da crise, as startups brasileiras receberam US$ 1,42 bilhão entre janeiro e agosto de 2020. Esse volume foi distribuído em um total de 268 rodadas. Apenas em agosto foram US$ 189 milhões, divididos em 36 aportes. Os números são do Inside Venture Capital Brasil, levantamento realizado pelo Distrito Dataminer, braço de inteligência de mercado da empresa de inovação aberta Distrito.
Confirmando a visão de especialistas de que existe dinheiro disponível para inovação no Brasil, apesar da crise, as startups brasileiras receberam US$ 1,42 bilhão entre janeiro e agosto de 2020. Esse volume foi distribuído em um total de 268 rodadas. Apenas em agosto foram US$ 189 milhões, divididos em 36 aportes. Os números são do Inside Venture Capital Brasil, levantamento realizado pelo Distrito Dataminer, braço de inteligência de mercado da empresa de inovação aberta Distrito.
"O mercado de venture capital no Brasil segue líquido e movimentado, apesar da pandemia. O número de transações é superior a 2019, o que mostra a resiliência do mercado de tecnologia”, aponta Gustavo Gierun, cofundador do Distrito.
Mas, apesar do crescimento em número de transações, o volume investido nas startups brasileiras é 28% inferior ao empreendido entre janeiro e agosto de 2019, quando 209 rodadas alcançaram um total de US$ 1,98 bilhão. “O volume investido ainda é inferior ao ano passado, mas o mercado segue crescendo de maneira saudável", complementa.
Entre as principais rodadas mapeadas pelo Distrito ao longo de agosto estão uma de US$ 120 milhões para a startup de games Wildlife, liderada pelo fundo norte-americano Vulcam Capital, e outra de US$ 30 milhões para a fintech de crédito imobiliário Pontte, de um fundo asiático cujo nome não foi anunciado – estas rodadas Series B e A, respectivamente.
No estágio Seed, tiveram destaque os aportes de US$ 2,5 milhões para a Caju, startup de gerenciamento de benefícios oferecido por empresas a seus colaboradores, e o de US$ 1,5 milhão para a Oico, marketplace voltado para lojas de materiais de construção. A primeira rodada foi liderada pelos fundos Valor Capital Group e Canary, enquanto a segunda realizada pela Maya Capital, com co-investimento da FJ Labs.
Ao todo, 78 fusões e aquisições de startups foram realizadas ao longo dos últimos oito meses, o que reforça o ano de 2020 como o maior em número de movimentações deste tipo no mercado brasileiro. Somente em agosto, foram deste ano, foram 15 delas. O volume acumulado no ano já é 27,8% superior a todo a ano de 2019, quando foram realizadas 61 aquisições.
"A pandemia acelerou o processo de digitalização da economia e as grandes empresas precisam acelerar seus processos de transformação digital. Investir ou adquirir startups é uma estratégia cada vez mais importante", analisa Gierun.
Até agora, os setores de TI, adtechs e fintechs foram os que mais atraíram interesse de grandes corporações em 2020. Cada um deles teve 12 startups adquiridas no período.
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