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Mercado Digital

- Publicada em 06 de Julho de 2020 às 16:55

Prefeituras vencem resistências e avançam na digitalização

Sebben conta que GOVBR não tirou pé do acelerador, mesmo atuando remotamente

Sebben conta que GOVBR não tirou pé do acelerador, mesmo atuando remotamente


LEONARDO LENSKIJ/DIVULGAÇÃO/JC
Desafiadas a responder rapidamente às demandas da população e da própria gestão pública diante do cenário da Covid-19, as prefeituras brasileiras tiveram que aceitar que a digitalização é um caminho sem volta. Projetos que antes acabavam não evoluindo em função de uma resistência cultural, como o de abandonar o papel e o carimbo e partir para a assinatura digital de documentos, finalmente avançaram, conta o diretor de mercado da GOVBR, Rafael Sebben. Desde que começou a pandemia, a empresa colocou sistemas governamentais em nuvem nas prefeituras de Camaquã, São Francisco de Assis e Faxinal do Soturno, por exemplo. Tudo em apenas cinco dias, e com implementação totalmente remota. “Aprendemos a agir de forma ainda mais digital. Não perdemos embalo de comercialização, desenvolvimento e implantação, mesmo com nosso time todo remoto”, conta. A GOVBR tem 50 anos de experiência no fornecimento de soluções para prefeituras municipais.
Desafiadas a responder rapidamente às demandas da população e da própria gestão pública diante do cenário da Covid-19, as prefeituras brasileiras tiveram que aceitar que a digitalização é um caminho sem volta. Projetos que antes acabavam não evoluindo em função de uma resistência cultural, como o de abandonar o papel e o carimbo e partir para a assinatura digital de documentos, finalmente avançaram, conta o diretor de mercado da GOVBR, Rafael Sebben. Desde que começou a pandemia, a empresa colocou sistemas governamentais em nuvem nas prefeituras de Camaquã, São Francisco de Assis e Faxinal do Soturno, por exemplo. Tudo em apenas cinco dias, e com implementação totalmente remota. “Aprendemos a agir de forma ainda mais digital. Não perdemos embalo de comercialização, desenvolvimento e implantação, mesmo com nosso time todo remoto”, conta. A GOVBR tem 50 anos de experiência no fornecimento de soluções para prefeituras municipais.
Mercado Digital – Quais têm sido as maiores demandas dos municípios desde que iniciou a pandemia e a necessidade do isolamento social?
Rafael Sebben – Atendemos mais de 900 municípios em 13 estados e as demandas que mais estão chegando para a gente nos últimos três meses são, sem dúvida, às relacionadas à digitalização dos serviços públicos. Isso tanto na esfera do atendimento ao cidadão como no funcionamento da máquina pública. Virtualização das operações, sistemas em nuvem, oferta de serviços remotos e trabalho remoto estão em alta. Tudo o que município faz presencialmente, como emissão de guia de tributo, ouvidoria, sistema de protocolo para solicitação de documento, apenas para exemplificar alguns serviços, precisou ser entregue digitalmente.
Mercado Digital – Como tem sido a capacitação dos agentes públicos para esse mundo digital?
Sebben – Nestes últimos 90 dias, mais de 1,8 mil servidores públicos já foram capacitados nas novas ferramentas. Já trabalhávamos com um sistema híbrido de ensino (distância + presencial), e agora passamos a fazer esse trabalho todo digitalmente. Os funcionários públicos passaram a aceitar melhor esse tipo de entrega agora.
Mercado Digital – A urgência imposta pela pandemia tem quebrado as resistências culturais na adoção das novas tecnologias?
Sebben – Sim. Na segunda semana de pandemia, por exemplo, muitos prefeitos e gestores nos procuraram porque não podiam mais ir até a prefeitura assinar papel. Já estava no nosso roadmap essa ferramenta, mas existia resistência cultural na adoção. Com essa questão da pandemia, lançamos uma plataforma para eliminar o papel, assinaturas e carimbos de forma presencial, passando a usar assinatura eletrônica e certificação digital. A partir de agora, devemos ter expansão gigantesca deste produto no nosso portfólio.
Mercado Digital – A GOVBR precisou fazer alguma adaptação nos sistemas da empresa para atender esse cenário específico?
Sebben – A Covid-19 trouxe uma série de recursos financeiros aos municípios e junto com isso legislações específicas que precisam ser atendidas. Tivemos que adaptar nossos sistemas rapidamente para eles estarem aderentes a isso.
Mercado Digital – Que soluções inteligentes específicas para a saúde passaram a ser mais procuradas?
Sebben - As cidades têm muitos dados, e o grande desafio da tecnologia é ajudar a transformar isso em informações para o processo de tomada de decisão. Os municípios começaram a usar muito serviços para controle epidemiológico, de forma a conseguirem identificar onde estão os grupos de riscos da Covid-19. Temos uma solução que faz todo acompanhamento do cidadão e permite que os agentes comunitários consigam saber onde estão, por exemplo, os diabéticos ou os cardiopatas com mais de 60 anos. O mesmo pode ser aplicado para os serviços de assistência social – os municípios precisam saber quem são as pessoas mais necessitadas para poder dedicar mais atenção a elas. Outra ferramenta que também está ganhando maior adesão é a que permite a colocação de QR Codes em receitas médicas e atestados, o que ajuda as farmácias a identificarem sua autenticidade de forma mais rápida, evitando filas e aglomerações, e garante a veracidade dos documentos.
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