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Mercado Digital

- Publicada em 27 de Fevereiro de 2020 às 16:15

A Inteligência Artificial é a nova eletricidade, diz IBM

Assunto não é novidade para desenvolvedores, afirma Rua

Assunto não é novidade para desenvolvedores, afirma Rua


IBM/DIVULGAÇÃO/JC
Quando eletricidade foi apresentada para o mundo, trouxe junto com as perspectivas de evolução, o medo. As pessoas tinham receio que as suas casas pudessem pegar fogo e que a exposição à eletricidade pudesse afetar a saúde. Hoje, comprovadamente, essa foi uma das maiores evoluções da história da humanidade. Hoje em dia, vivemos um movimento parecido. “A Inteligência Artificial (IA) é a nova eletricidade. É uma revolução tecnológica cujos precedentes estão lá, há mais de um século”, aponta o diretor de Relações Governamentais e Assuntos Regulatórios da IBM América Latina, Fabio Rua.
Quando eletricidade foi apresentada para o mundo, trouxe junto com as perspectivas de evolução, o medo. As pessoas tinham receio que as suas casas pudessem pegar fogo e que a exposição à eletricidade pudesse afetar a saúde. Hoje, comprovadamente, essa foi uma das maiores evoluções da história da humanidade. Hoje em dia, vivemos um movimento parecido. “A Inteligência Artificial (IA) é a nova eletricidade. É uma revolução tecnológica cujos precedentes estão lá, há mais de um século”, aponta o diretor de Relações Governamentais e Assuntos Regulatórios da IBM América Latina, Fabio Rua.
Da mesma forma que aconteceu com a eletricidade, o potencial impacto transformador e positivo da IA na sociedade e nos negócios depende de um fator crítico: a confiança. “A forma como as aplicações serão desenvolvidas vai dizer, claramente, quais empresas devem continuar no mercado e quais não têm objetivos de negócios adaptados às necessidades da sociedade”, aponta o executivo. Recentemente, durante o Fórum Econômico Mundial 2020, a IBM apresentou a sua visão de boas práticas organizacionais e regulatórias para a IA, que incluem pilares como imparcialidade, segurança e responsabilidade proporcional.
O objetivo é promover uma IA confiável e contribuir para que os preconceitos e a discriminação possam ser minimizados com a ajuda da tecnologia. Neste sentido, para a multinacional, essa busca deve ser um caminho de não dupla. Por um lado, as empresas precisam garantir que seus sistemas de IA cheguem a determinadas conclusões de forma ética, transparente e em conformidade com as leis e regulamentos; de outro, os consumidores precisam estar mais atentos à forma como a tecnologia é usada e, principalmente, como afeta suas vidas.
Ter uma estratégia de país para esse tema é urgente. Um dos principais players globais em Inteligência Artificial, a IBM prega o equilíbrio entre regulação e autorregulação. “A palavra regulação pode assustar um pouco, porque parece que traz uma amarra. Mas, a existência de uma regulação que identifique pontos que devem ser aprimorados e aqueles que apontem os cuidados a serem tomados é desejável”, aponta, destacando que governo e empresas precisam assumir as suas responsabilidades neste tema.
Segundo o executivo, vários países estão se mexendo para buscar essa regulação, como Estados Unidos, União Europeia e China. A perspectiva é que esse tema avance ao longo de 2020. No Brasil, existe uma consulta pública em andamento que, aliás, deveria ter sido concluída em janeiro, e que foi postergada pelo governo federal para março.
“Não achamos interessante regular a tecnologia da IA, mas o uso dela. Esse debate é fundamental, pois o governo precisa colocar essa tecnologia no radar de forma direta. Se a regulação vier, ela não pode inibir a inovação, mas estimular o seu desenvolvimento, mediante alguns parâmetros”, sugere.
Entre as questões que precisam ser bem definidas estão a do viés, já que não se pode correr o risco de a IA perpetuar e disseminar preconceitos. Também é importante que ela seja imparcial e segura, especialmente em decisões de alto risco, como ao determinar um diagnóstico médico.
Outro ponto determinante é desenvolver mecanismos que permitam identificar todos os participantes da cadeia. “Se alguma recomendação da IA não estiver em consonância com o que se espera, é preciso ver quem deve ser responsabilizado por isso”, destaca Rua.
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