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Mercado Digital

- Publicada em 19 de Janeiro de 2020 às 22:32

Aporte de R$ 160 milhões turbina IoT em 2020

'Expectativa é ver um crescimento significativo de soluções e dispositivos conectados', diz Villela

'Expectativa é ver um crescimento significativo de soluções e dispositivos conectados', diz Villela


/QUALCOMM/DIVULGAÇÃO/JC
O lançamento de um fundo de investimento em participações de R$ 160 milhões pela Qualcomm Ventures, braço de investimentos da Qualcomm Incorporated, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), veio para tornar o ano de 2020 ainda mais promissor para o mercado da Internet das Coisas (IoT). O aporte será direcionado a startups que desenvolvem produtos e serviços para IoT e tem como objetivo fomentar o desenvolvimento desta tecnologia no Brasil. O fundo irá apoiar startups em estágio inicial (capital semente e financiamento de série A).
O lançamento de um fundo de investimento em participações de R$ 160 milhões pela Qualcomm Ventures, braço de investimentos da Qualcomm Incorporated, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), veio para tornar o ano de 2020 ainda mais promissor para o mercado da Internet das Coisas (IoT). O aporte será direcionado a startups que desenvolvem produtos e serviços para IoT e tem como objetivo fomentar o desenvolvimento desta tecnologia no Brasil. O fundo irá apoiar startups em estágio inicial (capital semente e financiamento de série A).
A Qualcomm e o BNDES planejam investir 50% do valor total esperado para o fundo, o equivalente a R$ 80 milhões. Outros investidores serão convidados a participar e ajudar na composição do valor integral. Nesta entrevista, o diretor sênior da Qualcomm Technologies Inc. e diretor-executivo da Qualcomm Ventures para América Latina, Alexandre Villela, comenta que, em um momento onde as empresas buscam ganhos de produtividade para aumentar sua competitividade global, a Internet das Coisas será um dos pilares da transformação digital e da manufatura 4.0.
Jornal do Comércio - Como esse investimento irá reforçar as perspectivas, já positivas, para o desenvolvimento da Internet das Coisas em 2020?
Alexandre Villela - A nossa expectativa é ver um crescimento significativo de soluções e dispositivos conectados, seguros e inteligentes. Acreditamos que o fundo contribuirá para impulsionar o ecossistema de startups e de IoT no Brasil. O número de conexões de IoT deverá atingir a marca de 25 bilhões de dispositivos até 2025 no mundo, sendo que o setor industrial responderá por mais de 50% dessa base de conexões. Isso representará uma adição anual de US$ 370 bilhões ano na economia global, o equivalente a 0.34% do PIB mundial.
JC - O Brasil tem chances de formar um ecossistema nacional forte e capaz de competir de igual com outros mercados?
Villela - O lançamento do fundo vem em um bom momento de retomada do crescimento econômico do País, no qual empresas estão ganhando produtividade e se preparando para investir na transformação digital. Nossa proposta é engajar com empresas líderes em diferentes verticais, de maneira a explorar o potencial do país como produtor de tecnologia. Esse será o ponto chave para nos colocar em uma posição em que passamos a competir com mais força com outros mercados. Temos elementos importantes à nossa disposição, como talentos profissionais, pesquisas em desenvolvimento de produtos e empresas sólidas. Utilizando-se de tecnologias de computação e conectividade, a Qualcomm acredita que poderemos enriquecer o ecossistema nacional de Internet das Coisas em um prazo curto.
JC - Quais são as áreas mais promissoras de aplicação desta tecnologia?
Villela - Indústria 4.0, energia e gás e logística, rastreamento de valores, segurança pública, segurança patrimonial são alguns dos segmentos verticais que tem forte potencial para melhorar performance de processamento, conectividade de alta velocidade e segurança de comunicação.
JC - Como as startups podem fazer parte desse mercado?
Villela - O novo fundo da Qualcomm Ventures irá apoiar startups em estágio inicial (capital semente e financiamento de série A). Vamos contemplar empresas com aplicações de hardware, software e análise de dados, voltadas para áreas estratégicas como manufatura 4.0, smartcities, saúde, smart agro e IoT residencial. É um mercado bastante estratégico para as startups pois tende a crescer bastante nos próximos anos, demandando soluções rápidas e inovadoras.
JC - Como o 5G deve ajudar apoiar a oferta destas soluções?
Villela - Os benefícios das redes 5G para o segmento de Internet das Coisas poderão ser observados, principalmente, em três âmbitos. O primeiro é a menor latência com que os dados trafegam em ambas as direções (do dispositivo para a nuvem e da nuvem para o dispositivo). O segundo é a maior velocidade de comunicação, que levará a uma melhor experiência ao usuário em aplicações como realidade virtual, aumentada e estendida. Por fim, o suporte a virtualização das redes 5G permitirá uma melhor adequação dos produtos aos serviços, trazendo organização na forma como o tráfego de dados das diferentes aplicações e oferecendo maior segurança às transações de dados na rede.
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