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Mercado Digital

- Publicada em 27 de Novembro de 2019 às 20:18

O outro lado da Black Friday

Marcas já optam por não oferecer descontos, diz Gabriela

Marcas já optam por não oferecer descontos, diz Gabriela


MARCO QUINTANA/JC
Descontos “imperdíveis”, preços sendo remarcados para baixo a cada momento, marcas com ações de marketing agressivas e consumidores em polvorosa. Vem aí a Black Friday, um dos maiores ícones do hiperconsumismo dos dias atuais. Vinte e nove de novembro, a próxima sexta-feira, é o dia. Mas, os apelos começam bem antes.
Descontos “imperdíveis”, preços sendo remarcados para baixo a cada momento, marcas com ações de marketing agressivas e consumidores em polvorosa. Vem aí a Black Friday, um dos maiores ícones do hiperconsumismo dos dias atuais. Vinte e nove de novembro, a próxima sexta-feira, é o dia. Mas, os apelos começam bem antes.
Só nos Estados Unidos, onde a promoção nasceu, a Black Friday superou US$ 90 bilhões em 2018. No Brasil, deve ultrapassar R$ 3,1 bilhões esse ano. A questão é: o quanto do que estamos consumindo realmente é necessário?
Uma coisa é clara. Pensando no futuro, e no aumento do nível de consciência das pessoas em relação ao mundo em que vivem, eventos com esse apelo deverão ter sua força reduzida. Se fortalece em vários países o movimento em prol do consumo consciente.
“O consumo sustentável está cada vez mais em evidência. E isso significa considerar as três dimensões deste conceito: econômica, social e ambiental”, relata a líder de Impacto Social do Tecnopuc e fundadora da GF Design de Conexões, Gabriela Ferreira.
Ela observa que algumas marcas já optam por não fazer descontos nessas datas – no Reino Unido, a tradicional Marks and Spencer, pelo segundo ano consecutivo, não vai oferecer descontos na Black Friday. Ao mesmo tempo, as pessoas estão mais atentas para evitar o consumo desnecessário. Levantamento feito pela Accenture Holiday Shopping, realizada com 1,5 mil norte-americanos, revela que 55% está menos disposto a comprar na Black Friday deste ano.
A especialista lembra ainda a iniciativa do Green Friday, que iniciou 2017 e reúne 180 empresas que realizam atividades de conscientização. “É uma perspectiva cada vez mais real que, antes de adquirir um produto, as pessoas passem a conhecer toda cadeia de fabricação envolvida”, diz, citando que pesquisas recentes mostram que mais da metade das pessoas já pensa no impacto que a empresa que vende os produtos que eles compram causam no mercado.
“O poder de compra do consumidor revelará, cada vez mais, não apenas a sua capacidade financeira, mas o que os produtos, marcas e causas eles escolhem apoiar”, relata Gabriela.
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