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Mercado Digital

- Publicada em 26 de Novembro de 2019 às 19:29

Startup cria nova geração de aplicativo para lembretes

Diretor de P&D da HPE, Saraiva é o co-fundador do Sqed

Diretor de P&D da HPE, Saraiva é o co-fundador do Sqed


LUIZA PRADO/JC
Uma boa ideia, um modelo de negócios escalável, um grupo de empreendedores com uma bela estrada profissional já trilhada e recursos para investir. Está aí a receita que poderá fazer com que o Sqed, considerada a nova geração dos aplicativos de notas, listas e lembretes, se torne uma startup brasileira sem fronteiras.
Uma boa ideia, um modelo de negócios escalável, um grupo de empreendedores com uma bela estrada profissional já trilhada e recursos para investir. Está aí a receita que poderá fazer com que o Sqed, considerada a nova geração dos aplicativos de notas, listas e lembretes, se torne uma startup brasileira sem fronteiras.
“Pensamos grande, queremos conquistar o mundo. Podemos plugar quantos usuários quisermos na plataforma, que nasceu agnóstica de geografia”, conta entusiasmado o co-fundador do Sqed, Luís Fernando Saraiva, destacando que o app já está preparado para o português, espanhol e inglês.
O aplicativo começou a ser desenvolvido em 2018, e a meta é chegar ao final de 2020 com 600 mil downloads. Já foram investidos R$ 350 mil na plataforma de organização e comunicação, que reúne todas as informações importantes para as pessoas em um mesmo lugar.
A plataforma registra facilmente qualquer dado, seja por foto, texto, áudio ou vídeo, permitindo ao usuário decidir a quantidade de conteúdo que deseja guardar e personalizar. É possível criar um evento como o batizado do seu filho e convidar as pessoas, agendar reuniões e se programar para ir a um show, passando com isso a receber alertas no seu Sqed para não esquecer de comprar o ingresso. Outra possibilidade é fotografar uma vitrine com o seu tênis favorito em promoção, e ser lembrado de quando acabará o desconto.
Também é possível gerar um Sqed a partir de uma informação veiculada, por exemplo, em um bate papo no Whatsapp. Assim, não há mais aquela preocupação de tentar recuperar na conversa a informação que era relevante, como um endereço.
O Sqed usa conceitos inovadores de captura de informações, compartilhamento via redes sociais e interatividade. “É uma mistura de ferramenta de planning com uma de rede social. Queremos ajudar as pessoas a aproveitarem as possibilidades que a vida proporciona, sem que elas sejam soterradas por informações desnecessárias”, observa Saraiva.
Para que a captura de informação seja feita de forma ágil e no lugar onde o usuário está, o Sqed disponibiliza o SqedCode, que pode ser lido de qualquer plataforma, como por exemplo a embalagem de um produto, um anúncio de revista ou jornal, displays, cartazes, na tela da TV ou computador. Com isso, o usuário nem precisa criar manualmente o evento, pois tudo é disponibilizado ali automaticamente.
No roadmap do projeto, que iniciou em Porto Alegre, está São Paulo e, depois, Estados Unidos. “O mercado americano não é mistério para a gente, não temos medo de encarar”, diz o executivo, comentando que o aplicativo também é resultado de todo entorno do ecossistema no qual está inserido, como o Tecnopuc e de o movimento pela inovação fomentado pelo Pacto Alegre.
O principal diferencial, porém, está no time que lidera a operação da startup. São seis sócios, um deles anônimo. No Brasil, ao lado de Saraiva, estão o advogado Pedro Cirne Lima e o publicitário Eduardo Cheff. Nos Estados Unidos, Anelise Nascente e Fernando Tessari, que moram em Santa Bárbara, na Califórnia, e são fundadores da e-Bikery. Anelise atuou como diretora de marketing do Habib’s e da rede Magazine Luiza e Tessari é empreendedor, com experiência em aplicações de tecnologia para empresas de internet, publicidade, Digital Signage. A dupla é responsável por manter a conexão da startup brasileira com o que há de mais disruptivo em termos de inovação nos EUA.
Saraiva conta que o aplicativo está na primeira geração, mas já foi pensado tecnologicamente até a quarta. Como já estão preparados com a tecnologia de Internet das Coisas, que permite a conexão máquina a máquina, na segunda geração os sqeds começarão a ser ativos. “Eles vão começar a fazer coisas pelos usuários, como realizar compras recorrentes on-line, como de leite”, explica. Um pouco mais adiante, a ideia é que o app passe a conhecer e ajudar os usuários se assim eles desejarem.
Ferramentas de Inteligência Artificial e Machine Learning farão, por exemplo, avisarão que você agendou uma reunião para às 15 horas, mas que já havia marcado médico para às 14 horas. Ou então, a impressora se comunicará com o Sqed para avisar que a tinta acabou.
Por enquanto, tanto o usuário final com as empresas podem baixar e usar gratuitamente o Sqed nas plataformas Android e iOS. Em breve, deverá ser apresentada uma versão premium, paga. Da mesma forma, a ideia é explorar ainda mais a possibilidade de as empresas colocarem ali as suas informações, criando seus próprios sqeds e se comunicando diretamente com os usuários. “Já estamos pensando em algumas formas de monetização, mas queremos ao máximo tentar fugir dos anúncios”, conta. Pessoas e organizações já estão cadastradas, como ABRH, Fábrica do Futuro, Pacto Alegre e o Tecnopuc, disponibilizando seus conteúdos e eventos por lá.
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