Quatro dias de evento, cerca de 30 mil pessoas e 300 marcas devem passar pela 21ª edição do Futurecom, um dos maiores eventos de tecnologia da América Latina, que acontece de 28 a 31 de outubro, em São Paulo. No centro das discussões, a transformação digital, combinando a hiperconectividade trazida por tecnologias disruptivas, como Blockchain, Inteligência Artificial e Computação Quântica.
“Transformação digital não é buzzword, mas uma nova relação da cadeia de valor. Hoje em dia o que se espera são processos de negócios resultado de uma maior amplitude de coisas e pessoas conectados que geram dados capazes de criar melhores experiências e qualidade nos serviços ofertados”, aponta o diretor da Futurecom, Hermano Pinto Júnior.
A implementação do 5G na América Latina será uma das atrações. "Estamos vivenciando os primeiros passos das redes 5G e há muitos desafios a serem vencidos para que todos os serviços vislumbrados para a futura rede móvel possam ser efetivamente oferecidos ao mercado. Embora haja muito o que percorrer para a consolidação completa das redes 5G, o caminho já está sendo pavimentado", o coordenador de Pesquisa do Centro de Referência em Radiocomunicações do Inatel, Luciano Leonel Mendes. Embora o 5G não esteja disponível comercialmente, os provedores de serviços esperam iniciar em 2020 os testes de novos casos de uso.
Se por um lado o mundo de 5G é um jogo de cachorro grande, o de Internet das Coisas, observa Hermano, gera muitas oportunidades para todos os players. “ Existe um grande movimento de pequenas empresas que estão encontrando seus nichos para atuar de forma customizadas e orientada ao cliente final neste mercado, e que podem depois resultar em projetos que podem ser alavancados para outros mercados”, projeta.
Diante de todo potencial que apresenta, IoT terá uma área especial este ano na Futurecom. O evento, inclusive, será palco do lançamento do livro “Mundo conectado: como a Internet das Coisas está revolucionando os negócios, as cidades e a vida das pessoas”, projeto idealizado pelo empreendedor Alexandre Bueno e de autoria desta colunista. São mais de 50 entrevistados, entre executivos de empresas e pesquisadores.