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Mercado Digital

- Publicada em 21 de Agosto de 2019 às 17:17

Contratação às cegas é nova onda entre empresas

Gestores participaram de evento realizado pela Oracle em São Paulo

Gestores participaram de evento realizado pela Oracle em São Paulo


ORACLE/DIVULGAÇÃO/JC
Acertar a mão no modelo ideal de gestão para gerenciar a convivência entre diversas gerações no ambiente de trabalho é um dos maiores desafios que as áreas de recursos humanos das empresas de tecnologia vem enfrentando. O que é visto como benefício por um grupo de pessoas, nem sempre é encarado como tal por outro. "Precisamos engajar pessoas distintas e, por isso, hoje temos ações diferenciadas para cada público. Trabalhar com as diferenças é fundamental", relata a líder de Recursos Humanos da Movile, Lucilene Pontual.
Acertar a mão no modelo ideal de gestão para gerenciar a convivência entre diversas gerações no ambiente de trabalho é um dos maiores desafios que as áreas de recursos humanos das empresas de tecnologia vem enfrentando. O que é visto como benefício por um grupo de pessoas, nem sempre é encarado como tal por outro. "Precisamos engajar pessoas distintas e, por isso, hoje temos ações diferenciadas para cada público. Trabalhar com as diferenças é fundamental", relata a líder de Recursos Humanos da Movile, Lucilene Pontual.
Uma das iniciativas da empresa, que tem sob o seu guarda-chuva operações como iFood, PlayKids e Superplayer, é a aposta na meritocracia. "O foco no resultado gera nas pessoas a sensação de reconhecimento. Uma operação como a nossa precisa ter grande crescimento para escalar, então, colocar as pessoas em desafios é um dos caminhos", destaca. As novas gerações, observa, querem em três ou quatro anos alcançar altos postos. "Tem muitas pessoas unicórnios, que em três anos se tornam gerentes", brinca, fazendo uma referência às startups que alcançam o faturamento de US$ 1 bilhão e são chamadas desta forma.
Em busca de pessoas com os melhores atributos para o modelo de negócios, independentemente da idade, cor, gênero e experiências educacionais, muitas corporações estão se abrindo para um modelo de contratação em que o currículo e as experiências educacionais já não fazem tanta diferença. A contratação às cegas já tem adeptos no Brasil. Na Movile, esse modelo é usado para a escolha de estagiários e trainees. "As pessoas são contratadas pela sua capacidade de inovação. Somos uma empresa em que esse atributo é fundamental", comenta Lucilene.
O vice-presidente de Aplicativos da Oracle Brasil, Mauricio Prado, conta que a empresa criou um programa de contratação de pessoas baseado em valores. "Já não exigimos diploma de formação de ensino superior e fomos para as comunidades chamar pessoas a participarem do nosso processo às cegas. Isso impacta no clima organizacional, traz ideias diferentes, aumenta a empatia e nos ajuda a inovar", relata.
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