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Mercado Digital

- Publicada em 23 de Maio de 2019 às 18:49

Innoscience catalisa conexões entre corporações e startups

Empreendedores participam de pitches da SLC Agrícola

Empreendedores participam de pitches da SLC Agrícola


INNOSCIENCE/DIVULGAÇÃO/JC
As startups são, por essência, disruptoras de mercados tradicionais como o de construção civil, direito, educação, saúde e indústria de manufatura. Mas, também podem ser aliadas das grandes corporações, ajudando-as a também romperem modelos antigos e avançarem rumo ao futuro.
As startups são, por essência, disruptoras de mercados tradicionais como o de construção civil, direito, educação, saúde e indústria de manufatura. Mas, também podem ser aliadas das grandes corporações, ajudando-as a também romperem modelos antigos e avançarem rumo ao futuro.
“A grande empresa às vezes enxerga a startup como uma ameaça ao negócio e pensa ´ela vai pegar parte do que a gente faz, entregar mais rápido e mais barato´. O que a gente tem feito é mostrar que pode haver uma cooperação para que a corporação possa ela mesma fazer a disrupção”, relata Felipe Ost Scherer, sócio fundador da Innoscience, consultoria de gestão da inovação.
Um exemplo é o trabalho que a consultoria tem realizado com empresas como Sicredi, Unimed e a SLC Agrícola. Com está última, uma das maiores produtoras mundiais de grãos e fibras, o resultado desta parceria é o Agro Exponencial, idealizado pela Innoscience em parceria com a plataforma da StartSe, empresa de educação continuada, e a AgTech Garage, um dos principais hubs de inovação do agronegócio.
O objetivo é atrair empreendedores que possam ajudar a empresa a ter ganhos de eficiência operacional em diversas áreas. No radar da SLC estão startups que já tenham um Produto Mínimo Viável (MVP) desenvolvido e validado ou um produto/serviço disponível no mercado.
O modelo desenvolvido com o player do setor agrícola é o caminho trilhado com a maioria dos clientes. O momento inicial foi o desenvolvimento da estratégia e do planejamento. Depois, veio a etapa da identificação das oportunidades e desafios internos que a SLC tinha e que poderiam ser levados para o ecossistema. A terceira etapa, que encerrou recentemente, foi o screening. O time da Innoscience percorreu o ecossistema brasileiro, como as incubadoras, os parques tecnológicos e as aceleradoras, entre outros, para buscar potenciais parceiros capazes de responder a esses desafios.
Foram selecionadas startups com soluções de análises da amostras de nutrientes do solo, de gestão da aplicação de defensivos agrícolas e identificação de avarias em grãos e até para atender as áreas de backoffice, gerando mais eficiência na administração do negócio. A próxima fase será a dos pitchs para, então, serem escolhidas as jovens empresas parceiras da iniciativa.
As selecionadas desenvolverão um projeto piloto de três meses, entre julho e outubro deste ano; e ao final desse período, uma comissão de executivos da companhia vai avaliar o resultado alcançado pelas startups e definir possíveis parcerias e até aquisição de equity.
Scherer vê muito valor no criação de uma relação ganha-ganha. A empresa tradicional, via de regra, tem ativos que interessam à startup, como histórico de conhecimento do cliente, poder de marca, executivos experientes e fôlego financeiro. Por outro lado, as jovens empresas tem as novas tecnologias, modelos de negócios mais escaláveis e, claro, a cultura inovadora. “Um subproduto muito legal é fazer com que a mentalidade de startup vá para dentro do player tradicional. Essa mudança da forma de trabalhar perpassa é muito importante”, analisa.
Ele comenta que o cliente que busca esse apoio da Innoscience hoje em dia é a empresa estabelecida, com histórico de sucesso e que, com esse novo cenário, se sente ameaçada ou impulsionada para inovar de forma consistente. “Isso ampliou a nossa atuação e passamos a nos posicionar nos últimos anos como catalizadores destas conexões”, conta.
Quando a Innoscience chegou ao mercado, em 2006, o assunto inovação aberta remetia à conexão entre as universidade com as grandes empresas. Hoje, isso mudou. “Antes fazíamos a aproximação das grandes com as grandes para o desenvolvimento conjunto de soluções. De uns cinco anos para cá, como resultado do crescimento do ecossistema de startups brasileiro, começamos a ter novas alternativas para potencializar a inovação na corporações”, analisa.
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